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terça-feira, 21 de junho de 2011

SOLSTICIO DE INVERNO


O Solstício de inverno é um fenômeno astronômico usado para
marcar o inicio do inverno.
Ocorre normalmente por volta do dia 21 de junho no hemisfério
sul e 22 de dezembro no hemisfério norte.

Esta data também era de grande importância para diversas
culturas antigas, que de um modo geral a associavam
simbolicamente a aspectos como o nascimento ou renascimento.

A palavra solstício vem do latim sol (Sol), e sistere (que não
se move).

O solstício de inverno ocorre quando o sol atinge a maior
distância angular em relação ao plano que passa pela linha
do equador. Embora sua data não seja a mesma em todos os
anos, pode-se dizer que ocorre normalmente por volta do
dia 22 de dezembro no hemisfério norte/21 de junho no
hemisfério sul.

No dia 21 de junho de 2011 às 14:17 (93,66 dias) teremos
o Solstício de Inverno no Hemisfério Sul e o Solstício de
Verão para o Hemisfério Norte.
Popularmente falamos que o Inverno começa oficialmente
nesta data para nós aqui no Brasil e para todo hemisfério sul.
Época de comer pipoca enrolado em um cobertor e assistir
um bom filme, quem sabe um vinho e um bom papo.
Ou simplesmente um bom chocolate quente.
Mas, você sabe por que isto ocorre? Por que é diferente
em cada hemisfério?
Algumas pessoas pensam que o Inverno é quando nosso
planeta fica mais distante do Sol, ou mesmo porque o
nosso hemisfério fica mais afastado. Isto não é verdade.
A causa das estações do ano, Primavera, Verão, Outono
e Inverno e o fato de serem diferentes em cada hemisfério,
está relacionada ao eixo inclinado da Terra em relação
ao plano da eclíptica e sua órbita ao redor do Sol.
As estações do ano do Verão e Inverno são os chamados
pontos de Solstícios.
As estações do ano da Primavera e Outono são os
chamados pontos de Equinócios.
Um dos 14 movimentos que nosso planeta executa é o de
Translação. Este movimento é a trajetória ligeiramente
elíptica que a Terra realiza em torno do Sol.
Para dar uma volta completa ela demora aproximadamente
365 dias e 6 horas e o faz a uma velocidade de 30 km/s,
ou seja, a cada segundo nosso planeta percorre uma
distancia de 30 km no espaço.
Rapidinha não é?
E você pensou que estava parado sentado no sofá de sua
casa... Repare que a diferença de 6 horas é acumulada
e compensada a cada 4 anos com um ano bissexto,
incluindo um dia no mês de Fevereiro.
Observe na figura a característica, que com o movimento
de translação, é responsável pelas estações do ano.
O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação constante
e sempre na mesma direção de 23,5º em relação ao
plano de sua órbita expondo hemisférios diferentes a
diferentes incidências de raios solares.

Figura obtida no Physical Geographic

A imagem da esquerda se refere à posição de um Equinócio,
ou seja, os dois hemisférios recebem a luz solar da mesma
maneira, com ângulos iguais para as mesmas latitudes ao
norte e ao sul do equador. A imagem da direita mostra
como é o Solstício de Verão no hemisfério norte e o Solstício
de Inverno no hemisfério sul. Observe os ângulos de incidência.
As linhas em vermelho, com as indicações de graus à esquerda
da figura indicam as linhas do Equador (0º), o Tropico de
Câncer no hemisfério norte (23,5ºN) e o Tropico de Capricórnio
no hemisfério sul (23,5ºS). Para entender bem como se
processam as estações do ano e porque as temperaturas
são diferentes, observe a figura abaixo e veja que para uma
mesma área de incidência de raios solares, conforme o ângulo
de entrada, a mesma quantidade de energia precisa aquecer
uma área maior que conseqüentemente receberá menos
energia por unidade de área. 

Os outros dois pontos são os Equinócios de Outono e Primavera.
Nestes pontos a luz solar incide sobre o planeta da mesma
maneira. São os pontos onde a noite e o dia têm a mesma
duração. Neste dia 21 de junho teremos a noite mais longa
do ano.
A partir daí os dias começam novamente a ficar mais longos
até se igualarem no Equinócio de Primavera, ou seja, noite
e dia iguais.Temos inúmeras construções, de civilizações
muito antigas, milhares de anos a.C., marcando com boa
precisão os pontos de solstícios e equinócios.
Vocês pensaram em como eles tinham esta informação?
Simplesmente observando dia-a-dia onde o nascer ou ocaso
do Sol ocorria em relação a determinados pontos no horizonte.
Nas cidades, cercados de edifícios por todos os lados,
geralmente não existem condições de observar o ponto onde
nossa estrela nasce a cada dia. O Sol nasce em um local
diferente a cada dia, mas dentro de certos limites.


A figura acima mostra o nascer do Sol para determinada
latitude nos equinócios e solstícios.Na posição 1 temos o
Solstício de Verão, a posição limite a nordeste, o dia mais
longo. A partir daí o Sol vai nascendo cada dia mais a sudeste
até atingir a posição 2, que neste caso é o Equinócio de
Outono e neste ponto noite e dia tem a mesma duração.
O Sol continua nascendo cada dia mais a sudeste até a
posição 3 marcando o Solstício de Inverno, a noite mais longa.
A partir deste ponto ele retorna e começa a nascer novamente
cada vez mais a nordeste até atingir novamente a posição 2,
aí então Equinócio de Primavera e começa a se dirigir à
posição 1 Solstício de Verão e tudo se repete.
Uma simples questão de observação. Os povos antigos
estavam mais integrados à Natureza do que nós nos dias
atuais. Sempre tinham uma celebração para marcar a
passagem em cada equinócio ou solstício.
Por exemplo, as celebrações no Solstício de Inverno
marcavam o retorno da luz, no sentido real e simbólico,
já que os dias ficariam mais longos.
 
No Peru, em Machu Picchu a pedra denominada
Intihuatana marca um ponto de solstício.
Esta palavra significa o ponto de amarrar o Sol
para que ele não se afaste mais.

Esse momento não é fixo no calendário gregoriano em função
do ano tropical da terra não ser um múltiplo exato de dias.

Esta data tinha grande importância para diversas culturas
antigas que geralmente realizavam celebrações e festivais
ligados às suas religiões.
Chineses
No calendário chinês, o solstício de Inverno chama-se dong
zhi (chegada do Inverno) e é considerado uma data de
importância extrema, visto ser aí festejada a passagem de ano.
Europa pré-cristã
Povos da Europa pré-cristã, chamados pelos católicos de
pagãos, tinham grande ligação com esta data.
Segundo alguns, monumentos como Stonehenge eram
construídos de forma a estarem orientados para o por
do sol do solstício de inverno e nascer do sol no
solstício de verão.


Roma antiga
Entre os romanos os festivais eram muito populares.
O período marcava a Saturnália, em homenagem ao deus
Saturno. O deus persa Mitra, também cultuado por muitos
romanos, teria nascido durante o solstício.
Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas no
solstício também.
Com a introdução do cristianismo no Império Romano
houve, por parte da Igreja Católica, uma tentativa de
cristianizar os festivais "pagãos". Há indícios de que a
data de 25 de dezembro foi escolhida para representar
o nascimento de Cristo já no século IV. Há evidência
bíblica de que Jesus não teria nascido durante o inverno,
pois, no momento do nascimento, pastores estavam
cuidando de seus rebanhos nas vigílias da noite, e o
período do solstício, visto como o renascimento do Sol,
carrega forte representatividade. Além disso, conseguiu
aproveitar a popularidade das festividades da época
Neopaganismo Hoje esta data é revivida na celebração
do Sabbat Neopagão Yule. Que revive algumas antigas
tradições religiosas dos povos europeus pré-cristãos.




Fontes:
http://somostodosum.ig.com.br  

http://pt.wikipedia.org

sexta-feira, 7 de maio de 2010

SPRAY DO ABRAÇO



SPRAY DO ABRAÇO

Especialistas alemães afirmam ter descoberto um spray
capaz de tornar os homens mais afetuosos em sintonia
com os desejos femininos.
Segundo os cientistas, basta uma pequena dose do
composto batizado de "quimica do abraço", para que
qualquer durão fique mais sensível.
A substância é baseada em ocitocina, um hormônio 
natural produzido pelo corpo, responsável pela atração
sexual, confiança e segurança. Esse hormônio é liberado
no sangue durante o parto e também responde pela
produção do leite materno.
Durante a amamentação essa substância vai para o
cérebro e aumenta o vínculo entre mãe e o bebê. Na
forma de spray, esse composto químico é capaz de
fazer com que "os homens se sintam como uma mulher".
Is cientístas da Universidade de Bonn, na Alemanha,
aplicaram o teste borrifando o hormônio no interior das
narinas  de 24 homens. En seguida, fotos de uma menina
chorando, de uma criança sendo abraçada, de um gato e
de um homem de luto foram exibidas para os voluntários.
Os especialistas aformaram que os homens submetidos
a ocitocina demonstraram maiores níveis de empatia
emocional com as imagens da pesquisa.
Para o médico Rene Hurlemann, os níveis de sensibilidade
mostrados pelos voluntários durante a experiência são
normalmente encontrados em pessoas do sexo feminino.
As conclusões da pesquisa aumentam as possibilidades
de uma mulher, no futuro, utilizar o spray para ajudar
maridos e namorados a entrar em contato com o oculto
lado feminido.
Embora o hormônio tenha sido bastante pesquisado nos
últimos anos, essa é a primeira vez que a ocitocina é
associada a sensibilidade masculina.


Já pensou que máximo???
Deixar aquele machão, durão todo derretido???
Uauuuuuuuuuuu...rsrs



Fonte: http://www.abril.com.br/noticias/

TEMOS DNA DE NEANDERTHAL? PESQUISAS DIZEM QUE SIM!



TEMOS DNA DE NEANDERTHAL?
PESQUISAS DIZEM QUE SIM!

Um dos misatérios mais intrigantes da evolução humana acaba 
de ser resolvido. Será que seres humanos modernos (Homo
Sapiens) e neanderthais (Homo Neanderthalnsis) trocaram genes
- se acasalaram - durante os milhares de anos em que
conviveram na Europa e Ásia? A resposta é sim, segundo um
consórcio internacional de cientistas que sequenciou o genoma
do neanderthal.
"Temos evidências muito fortes de que houve fluxo gênico
(do Homo Neanderthalensis para o Homo Sapiens", declarou
o pesquisador David Reich, do departamento de Gemética da
Faculdade de Medicina de Harvard, um dos autores principais
o trabalho publicado hoje na revista Science.
"Fluxo gênico" significa transferência de material genético
de um organismo para outro, via acasalamento. Segundo os
autores, entre 1% e 4% do DNA contido no núcleo das
células de seres humanos modernos foi herdado de
neanderthais. "É uma contribuição pequena, mas real", disse
Reich.
Os cientistas sequenciaram até agora 60% do genoma
neanderthal, utilizando amostras de DNA extraídas de três
fragmentos de ossos, de três indivíduos neanderthalensis.
O mais novo foi datado em 38 mil anos e o mais antigo,
44 mil anos. Todos coletados na Caverna Vindija, na Croácia.
O material genético foi isolado de 500 miligramas de pó de
osso, obtidas pela raspagem dos fósseis, com uma broca.
Os cientistas compararam o genoma neanderthal aos de
cinco pessoas, de regiões e etnias diferentes: do sul da
África, do oeste da África, da França, da China e da Papua-
Guiné. Os  resultados mostraram que as duas espécies
eram extremamente semelhantes geneticamente.
Algumas variações que parecem ser exclusivas do genoma
humano incluem genes relacionados ao metaolismo,
funções cognitivas e morfologia do cérebro. Mas nada,
a princípio, que o diferencie radicalmente do Homo
Neanderthalensis.
Uma das supresas foi descobrir que a herança genética dos
neanderthais estava presente no genoma dos europeus e
asiáticos, mas não dos africanos. Isso sugere que o
acasalamento ocorreu fora da África, provavelmente no
Oriente Médio, envolvendo alguma população ancestral de
Homo Sapiens, que migrava pela região e deu origem às
populações modernas de não-africanos, a partir de 80 mil
anos atrás.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/