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terça-feira, 16 de novembro de 2010

" EU QUERO A BANDA LARGA "



Por Altamiro Borges


As eleições presidenciais mostraram mais uma vez, para quem ainda nutria ilusões, que a mídia oligárquica é uma grande inimiga do povo brasileiro. Ela fez de tudo para garantir a vitória de José Serra, o candidato da direita neoliberal. Produziu factóides, difamou reputações, estimulou os piores preconceitos religiosos e morais – em síntese, realizou uma das campanhas mais sujas da história do país. Apesar das manipulações, o povo derrotou o demotucano e sua mídia venal.
Agora, é preciso extrair as lições desta contenda. A direita perdeu a batalha, mas não desistiu da guerra. Ela continuará tentando manipular corações e mentes. Para evitar futuras derrotas, o povo precisará avançar na sua politização, mobilização e organização. Uma frente decisiva neste rumo é exatamente o da luta pela democratização dos meios de comunicação. Enquanto persistir o latifúndio da mídia, controlado por de meia dúzia de famílias, a nossa luta será bem mais difícil.
O direito universal à internet
Nesse processo de acumulação de forças, ganha destaque a batalha pela imediata implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para garantir a universalização do direito à internet de alta velocidade para toda a sociedade. Fruto da pressão social, o governo Lula anunciou recentemente investimentos de R$ 13,2 bilhões num plano com a meta de atingir 40 milhões de casas conectadas com banda larga até 2014 – com um custo unitário que varia de R$ 15 a R$ 35.
O plano tem suas limitações, mas representa um enorme passo para democratizar a informação e a cultura. O acesso à banda larga estimulará meios alternativos de comunicação, garantirá maior interatividade entre as pessoas e pode ajudar a despertar o senso crítico na sociedade. Na batalha eleitoral, a internet já serviu como contraponto à manipulação dos barões da mídia. No mundo atual, quem não tiver acesso à internet será um novo tipo de marginalizado – o excluído digital.
A violenta resistência dos poderosos
As corporações que dominam a mídia já perceberam o perigo do PNBL. Por razões econômicas e políticas, as multinacionais da telefonia (Claro, OI, Vivo, Telefônica) e os feudos da radiodifusão (TV Globo e outras) já declararam guerra ao plano do governo. Eles não aceitam a Telebrás, uma estatal recriada para garantir o acesso às fibras óticas da internet. Temem perder seus lucros, sua audiência e seu poder político de manipulação da sociedade.
As empresas capitalistas não têm qualquer compromisso com o povo, com a real democratização da informação e da cultura. A internet no Brasil é uma das piores do mundo – cara, lenta e de má qualidade. Até o final de 2009, somente 21% das residências possuíam acesso à internet no país. As operadoras enganam o consumidor, anunciando velocidades que não entregam. O custo é dos mais elevados. Na Rússia, ele corresponde a 1,68% da renda per capita; no Japão, a 0,5%; já no Brasil, o seu custo suga o equivalente a 4,5% da renda mensal. Um verdadeiro roubo!
A urgência da pressão social
Apesar das evidências do atraso do Brasil no acesso à internet, as poderosas empresas não estão dispostas a perder seus privilégios. Elas não têm qualquer compromisso com a inclusão digital, com a garantia da universalização deste direito. Farão de tudo para barrar o PNBL, para sabotar a Telebrás e para manter o serviço como fonte de lucro, destinado às elites. Para os capitalistas, a internet é mercadoria e só terá acesso a ela quem tiver grana para pagar. O povo que se dane!
Para os movimentos sociais, a luta pelo PNBL ganha relevo. Ele permite democratizar os meios de comunicação, possibilita estimular o desenvolvimento cultural e impulsiona a luta contra a exclusão social - e digital. A exemplo de outras batalhas estratégicas, como a da reforma agrária, a luta pela banda larga se encaixa na mobilização pela ampliação da democracia. Ela é decisiva no processo de acumulação de forças dos movimentos sociais contra a exploração e opressão.

Fonte: http://altamiroborges.blogspot.com/

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

AS RELAÇÕES NO NOSSO MUNDINHO AZUL


AS RELAÇÕES NO NOSSO MUNDINHO AZUL


A internet é um espaço cheio de surpresas... Circulamos por ela, fazemos contatos, amigos, namoramos, militamos, nos alegramos, nos decepcionamos...Enfim montamos uma vida paralela que por vezes se torna nossa "vida principal".


Por ser um mundo virtual, fica muito mais fácil fazer e desfazer uma relação, um contato, uma amizade, já que estamos por vezes à milhares de quilômetros de distância. Basta um clic, e pronto: deletado, excluído, como se jamais houvesse existido.

Porém, devemos sempre lembrar que do outro lado daquela tela tão impessoal e sempre com tantas opções, está uma pessoa, um ser humano assim como nós. Uma pessoa que sente, sofre, ri, chora, xinga...Portanto, antes de dizer o que não sentimos, concordar só "pro-forma", para conquistar as graças de alguém, destratar sem antes saber das razões da outra pessoa, devemos lembrar daquela máxima: "não faça ao outro o que não queres que te façam a ti".

Talvez por já andar por aqui à algum tempo, eu já consiga lidar melhor com esses sentimentos...porém, não estou imune à eles, com certeza. Eles me afetam e brigam com a racionalidade que tento ter. Sempre ganham...diga-se de passagem. É impossível manter-nos imapssiveis, quando sentimos uma rejeição, por exemplo...seja de uma pessoa, seja de um grupo.

Quando isso acontece, é preciso dar um tempo...sair de circulação, lamber as feridas e reconstruir nosso castelo, polir as armas, vestir a armadura e partir para a luta. Afinal, como diz aquele velho ditado: perdeu-se uma luta...mas não a guerra!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

RELAÇÕES VIRTUAIS: quem não tem??


"Quem está fora quer entrar...
e quem está dentro não sai de jeito nenhum".
Quem passa o dia inteiro online, sabe muito bem o que é ter uma relação
virtual. Para inicio de conversa, é inevitável. Ainda mais com tantas redes
de relacionamentos, blogs, msn, etc...
Basta ligar o computador que milhares de pessoas estão ali, querendo
interagir, sem falar que o mundo todo que fica ali, ao nosso alcance...
Quando menos se espera, surge alguém lá de não sei onde querendo
interagir, puxando aquele papo esperto ou mandando de cara um elogio
que cai como uma luva naquele momento de carência emocional ou de
incompreensão da vida real.
E, como todo ser humano é tolo por natureza, a curiosidade sobre
quem é, de onde é, o que faz, e porque disse aquilo vai estreitando os
laços da relação virtual...que se vc bobear fica íntima num piscar de
olhos, acredite!
É possivel fazer um novo amigo de infância ou até mesmo encontrar
a tal cara metade (coisa muita rara de acontecer, mas acontece!)
O problema é o "pseudo-controle" da situação.
Por causa desses vínculos e outras facilidades, a internet acaba
viciando. As pessoas ficam enfeitiçadas e mimadas (e porque não
bitoladas?) pelo que gostam de saber, ouvir, ler, ter e sentir pela rede.
O mundo virtual vira uma dependência sício-afetiva seríssima até
que caiam na real novamente e percebam que o verdadeiro mundo está
do lado de fora da janela, da porta, na sala de estar da casa, do escritório...
e é nele que se deve viver!
O imaginário não basta, ainda mais atraves de um monitor, convenhamos...
Mas não demora e o vício logo perde a graça, pelo menos entre as pessoas
"normais".
A escasses de tempo torna entediante e cansativa a rotina de horas e
horas teclando. É preciso mais, é preciso satisfazer a necessidade de
contato, é preciso resolver o dilema entre o existir e o não existir,
a possibilidade do vir-a-ser, tirar o bumbum da cadeira, literalmente...
Talvez uma ligação telefônica, um encontro, com todas as precauções
devidas, se é que é possível.
Essa, com certeza é a fase mais crítica da relação virtual, podendo surgir
inimigos ou grandes desilusões. É natural que algumas pessoas hesitem...

É mais fácil sacrificar o real e manter
o virtual perfeito, já que a internet
promove a interatividade escancarada
e rápida, independente de sexo, idade,
cor, cultura e espaço geográfico.
Mas...não fazemos só amigos...também
tem os "babacas" da rede...rsrs
Esses me proporcionaram o deleite do
"DELETE!
Que delicia! Muito melhor que enterrar
a pessoa viva (no sentido figurado, por
favor! não sou nenhuma dessas/desses
psicopatas que aparecem nos noticiários)
Excluí e bloqueei ainda por cima...
Não sobrou nada!
Quando muito um cachezinho...rsrsr
Alguns amigos do virtual participam do
meu real: fiz amigos legais e as vezes
saimos juntos. Sem falar daqueles que
conhecemos bem demais no virtual, mas falta o real: um dia ainda vamos
nos encontrar!
Desse deslumbramento virtual, a única coisa real é a ponte para o mundo
real, provavelmente o melhor meio de comunicação, onde é possível
construir uma imagem, contribuindo para a formação da própria
identidade e personalidade, além de contribuir decisivamente
para a sociabilização.

É o portal da palavra pelo tempo e espaço!



Fonte: http//wwwbemavontade.com