Mostrando postagens com marcador IMPRENSA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador IMPRENSA. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MOVIMENTO MUNDIAL POR UMA IMPRENSA LIVRE



Caros amigos,



A campanha de intimidação massiva contra o WikiLeaks está assustando
defensores da mídia livre do mundo todo.

Advogados peritos estão dizendo que o WikiLeaks provavelmente não
violou nenhuma lei. Mas mesmo assim políticos dos EUA de alto escalão
estão chamando o site de grupo terrorista e comentaristas estão pedindo
o assassinato de sua equipe. O site vem sofrendo ataques fortes de
países e empresas, porém o WikiLeaks só publica informações passadas
por delatores. Eles trabalham com os principais jornais (NY Times, Guardian,
Spiegel) para cuidadosamente selecionar as informações que eles publicam.

A intimidação extra judicial é um ataque à democracia. Nós precisamos
de uma
manifestação publica pela liberdade de expressão e de imprensa.
Assine a petição pelo fim dos ataques e depois encaminhe este email para
todo mundo – vamos conseguir 1 milhão de vozes e publicar anúncios de
página inteira em jornais dos EUA esta semana!


http://www.avaaz.org/po/wikileaks_petition/97.php?cl_tta_sign=16e4b7fbe24fded6fde7eda68a7f7d15=cl_tta_sign
16e4b7fbe24fded6fde7eda68a7f7d15

O WikiLeaks não age sozinho – eles trabalham em parceria com os
principais jornais do mundo (NY Times, Guardian, Der Spiegel, etc) para
cuidadosamente revisar 250.000 telegramas (cabos) diplomáticos dos
EUA, removendo qualquer informação que seja irresponsável publicar.
Somente 800 cabos foram publicados até agora.
No passado, a WikiLeaks expôs tortura, assassinato de civis inocentes
no Iraque e Afeganistão pelo governo, e corrupção corporativa.


O governo dos EUA está usando todas as vias legais para impedir
novas publicações de documentos, porém leis democráticas protegem
a liberdade de imprensa. Os EUAe outros governos podem não gostar
das leis que protegem a nossa liberdade de expressão, mas é justamente
por isso que elas são importantes e porque somente um processo
democrático pode alterá-las.


Algumas pessoas podem discordar se o WikiLeaks e seus grandes
jornais parceiros estão publicando mais informações que o público deveria
ver, se ele compromete a confidencialidade diplomática, ou se o seu
fundador Julian Assange é um herói ou vilão. Porém nada disso justifica
uma campanha agressiva de governos e empresas para silenciar um
canal midiático legal. Clique abaixo para se juntar ao chamado contra
a perseguição:


http://www.avaaz.org/po/wikileaks_petition/97.php?cl_tta_sign=16e4b7fbe24fded6fde7eda68a7f7d15


Você já se perguntou porque a mídia raramente publica as histórias
completas do que acontece nos bastidores? Por que quando o fazem,
governos reagem de forma agressiva, Nestas horas, depende do
público defender os direitos democráticos de liberdade de imprensa
e de expressão. Nunca houve um momento tão necessário de agirmos
como agora.

Com esperança,



Ricken, Emma, Alex, Alice, Maria Paz e toda a equipe da Avaaz


Fonte: recebi esse texto via e-mail da equipe do WikiLeaks após
assinar a petição em defesa de Assange, o idealizador e fundador
da  instituição.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

WIKILEAKS: PAREM A PERSEGUIÇÃO!!!



A campanha agressiva de intimidação contra o WikiLeaks é errada, perigosa e compromete o Estado de Direito. Políticos importantes dos EUA chegaram ao extremo de chamar o WikiLeaks de uma organização terrorista, sugerindo o assassinato da sua equipe e pedindo para empresas boicotarem o site.

O futuro da liberdade de imprensa e Internet está em jogo. Vamos nos manifestar urgentemente para garantir que governos e empresas ajam com cautela e por vias legais, sem escalar a briga.
Assine a petição contra a perseguição -- vamos conseguir 1 milhão de vozes esta semana!
 
  Fonte: http://www.avaaz.org/po/wikileaks_petition/95.php?CLICKTF

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O NERVOSISMO DOS DONOS DA MÍDIA


por Laurindo Lalo Leal Filho*, na Carta Maior

O blogueiro Renato Rovai contou durante o curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, realizado semana passada no Rio, que a Veja andou atrás dele querendo saber como foi feita a articulação para que o presidente Lula concedesse uma entrevista a blogs de diferentes pontos do Brasil. Estão preocupadíssimos.

À essa informação somam-se as matérias dos jornalões e de algumas emissoras de TV sobre a coletiva, sempre distorcidas, tentando ridicularizar entrevistado e entrevistadores.
O SBT chegou a realizar uma edição cuidadosa daquele encontro destacando as questões menos relevantes da conversa para culminar com um encerramento digno de se tornar exemplo de mau jornalismo.
Ao ressaltar o problema da inexistência de leis no Brasil que garantam o direito de resposta, tratado na entrevista, o jornal do SBT fechou a matéria dizendo que qualquer um que se sinta prejudicado pela mídia tem amplos caminhos legais para contestação (em outras palavras). Com o que nem o ministro Ayres Brito, do Supremo, ídolo da grande mídia, concorda.
Jornalões e televisões ficaram nervosos ao perceberem que eles não são mais o único canal existente de contato entre os governantes e a sociedade.
Às conquistas do governo Lula soma-se mais essa, importante e pouco percebida. E é ela que permite entender melhor o apoio inédito dado ao atual governo e, também, a vitória da candidata Dilma Roussef.
Lula, como presidente da República, teve a percepção nítida de que se fosse contar apenas com a mídia tradicional para se dirigir à sociedade estaria perdido. A experiência de muitos anos de contato com esses meios, como líder sindical e depois político, deu a ele a possibilidade de entendê-los com muita clareza.
Essa percepção é que explica o contato pessoal, quase diário, do presidente com públicos das mais diferentes camadas sociais, dispensando intermediários.
Colunistas o criticavam dizendo que ele deveria viajar menos e dar mais expediente no palácio. Mas ele sabia muito bem o que estava fazendo. Se não fizesse dessa forma corria o risco de não chegar ao fim do mandato.
Mas uma coisa era o presidente ter consciência de sua alta capacidade de comunicador e outra, quase heróica, era não ter preguiça de colocá-la em prática a toda hora em qualquer canto do pais e mesmo do mundo.
Confesso que me preocupei com sua saúde em alguns momentos do mandato. Especialmente naquela semana em que ele saía do sul do país, participava de evento no Recife e de lá rumava para a Suíça. Não me surpreendi quando a pressão arterial subiu, afinal não era para menos. Mas foi essa disposição para o trabalho que virou o jogo.
Um trabalho que poderia ter sido mais ameno se houvesse uma mídia menos partidarizada e mais diversificada. Sem ela o presidente foi para o sacrifício.
Pesquisadores nas áreas de história e comunicação já tem um excelente campo de estudos daqui para frente. Comparar, por exemplo, a cobertura jornalística do governo Lula com suas realizações. O descompasso será enorme.
As inúmeras conquistas alcançadas ficariam escondidas se o presidente não fosse às ruas, às praças, às conferências setoriais de nível nacional, aos congressos e reuniões de trabalhadores para contar de viva voz e cara-a-cara o que o seu governo vinha fazendo. A NBR, televisão do governo federal, tem tudo gravado. É um excelente acervo para futuras pesquisas.
Curioso lembrar as várias teses publicadas sobre a sociedade mediatizada, onde se tenta demonstrar como os meios de comunicação estabelecem os limites do espaço público e fazem a intermediação entre governos e sociedade.
Pois não é que o governo Lula rompeu até mesmo com essas teorias. Passou por cima dos meios, transmitiu diretamente suas mensagens e deixou nervosos os empresários da comunicação e os seus fiéis funcionários, abalados com a perda do monopólio da transmissão de mensagens.
Está dada, ao final deste governo, mais uma lição. Governos populares não podem ficar sujeitos ao filtro ideológico da mídia para se relacionarem com a sociedade.
Mas também não pode depender apenas de comunicadores excepcionais como é caso do presidente Lula. Se outros surgirem ótimo. Mas uma sociedade democrática não pode ficar contando com o acaso.
Daí a importância dos blogueiros, dos jornais regionais, das emissoras comunitárias e de uma futura legislação da mídia que garanta espaços para vozes divergentes do pensamento único atual.


*Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial).






quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O DILEMA DA IMPRENSA





Luciano Martins Costa


Apenas seis em cada cem brasileiros costumam ler jornais. Para efeitos de comparação, considere-se, por exemplo, que no Japão essa proporção é de 46 leitores em cada cem habitantes, na Noruega é de 54 para cem e, nos Estados Unidos, 19 leitores a cada centena de habitantes.


Os dados são citados na terça-feira (23/11), em reportagem do Estado de S.Paulo na cobertura do seminário sobre o futuro dos jornais que se realiza na capital paulista. O tema que mais chama a atenção da imprensa brasileira nesse evento é a integração de operações para o jornalismo de papel e para o jornalismo digital.


No entanto, há questões anteriores a serem contempladas. Na reportagem da Folha de S.Paulo sobre o mesmo assunto, por exemplo, o destaque é o caso do jornal The Times of India, que aumentou a circulação de suas edições de papel em 8% ao ano, regularmente, nos últimos dez anos.


O segredo dos indianos tem sido manter baixo o preço dos exemplares e aproveitar a ascensão social de parte da população do país, sem rebaixar a qualidade do conteúdo. Um exemplar do Times indiano custa o equivalente a R$ 0,10 e uma assinatura anual sai por R$ 45,00. O jornal tem uma circulação diária de 4 milhões de exemplares e tira seis edições diferentes por dia.




Jornalismo melhor


No Brasil, quando se trata de buscar os novos públicos promovidos pela melhoria das condições econômicas, praticamente todas as empresas jornalísticas preferiram criar ou adquirir títulos "populares", que têm pouco jornalismo e muito entretenimento.


Difícil escapar da hipótese de que algum preconceito move a decisão segundo a qual, para a nova classe média emergente, o produto adequado deve ser inferior ao que os jornais oferecem aos seus leitores tradicionais.


O tema central dos debates promovidos no seminário tem sido a convergência das mídias e o desafio de financiar o desenvolvimento do jornalismo digital com a receita do jornalismo de papel. Alguns especialistas reconhecem que é difícil mudar um modelo de negócio que durante séculos foi dominado pelos processos de impressão e construir operações multimídia rentáveis.


Mesmo com o bom momento econômico, que elevou a circulação dos diários de papel no Brasil a mais de 8 milhões de exemplares em 2009 (em boa parte por conta dos chamados "populares"), os empresários nacionais temem a perda de receita com o crescimento do número de leitores online.


O dilema poderia ser reduzido se o jornalismo oferecido, tanto em papel como pela via digital, fosse capaz de surpreender e satisfazer o leitor. Qualquer leitor.”

 



Fonte: http://www.nogueirajr.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

VELHA MÍDIA AINDA NÃO DESEMBARCOU DAS VELHAS TESES DERROTADAS



Passadas as eleições e contabilizados fracassos e fracassados, é possível constatar que as teses de reestruturação da oposição e reavaliação do papel dos grandes veículos de comunicação no cenário político não passaram de devaneios de uma tarde de primavera.

Depois da afirmação de Aécio, logo em seguida à confirmação de vitória de Dilma Rousseff, de que a oposição faria uma oposição generosa ao país, parecia que ele ali assumia definitivamente o papel de líder da oposição e um compromisso de fazer oposição com a cabeça e não com o intestino, como era a tendência do seu partido nos últimos anos. De fato, parte da imprensa chegou a profetizar essa nova liderança. Acredito que subestimamos a força dos conservadores, renovada depois desse processo eleitoral acirrado.
Pouco a pouco aparecem em veículos de comunicação que sempre deram respaldo aos tucanos paulistas, defesas cada vez mais intransigentes da permanência da liderança política da oposição na mão do grupo de José Serra, pois é a única forma de manter o clima de acirramento entre governo e oposição, o que dificultaria a próxima presidente Dilma Rousseff a aprofundar as mudanças iniciadas pelo Presidente Lula e que precisam ter continuidade, principalmente no que se refere ao novo marco regulatório das comunicações, de que tanto eles temem.
Não quer dizer que isso garanta Serra como candidato da oposição a presidente em 2014, até porque talvez a idade seja um empecilho, mas mantê-lo com suas mágoas remoídas em evidência é combustível para a guerra que a velha mídia pretende travar contra o governo para não perder o poder acumulado, apostando, sobretudo, na premissa de que Dilma não possui o mesmo carisma de Lula, portanto, em sua opinião, a sua aprovação será mais sensível ao noticiário.
As freqüentes derrotas nas urnas não parecem ter estimulado qualquer tipo de revisão de erros cometidos durante o processo por parte dos perdedores. As tais eficiência e qualidade tão faladas pela velha mídia e oposição não passam de propaganda enganosa, afinal não há qualquer tipo de evidência de reformulação na atitude ou mudança de postura por parte desses atores. A insistência em seguir métodos que não produzem resultados ou produzem resultados negativos são o oposto dos fundamentos de eficiência e qualidade.
Podemos esperar então os próximos quatro anos turbulentos no que se refere ao relacionamento do governo com a velha mídia e oposição, e para que Dilma continue enfrentando essas forças que representam o velho poder oligárquico é preciso ter a humildade para reconhecer que Dilma não é Lula no que se refere ao carisma pessoal e a aprovação do seu governo precisa ser construída. A batalha dessa vez vai ser mais difícil ainda, vão partir com tudo pra cima de Dilma desde o primeiro dia do seu governo, portanto é melhor a gente ir afiando as pontas das lanças.

Fonte: http://gmpconsult.com.br/blogdolen

terça-feira, 16 de novembro de 2010