Mostrando postagens com marcador POLÍTICA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador POLÍTICA. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A ESTRATÉGIA DA DESINFORMAÇÃO

Artigo de LEN, publicado no Blog Ponto e Contraponto
Disposto a realizar a minha cota de sacrifícios, venho lendo desde sábado, seguidas reações à moção aprovada no IV Congresso do PT em que defende a regulamentação dos meios de comunicação. Como de costume, além de editoriais quase idênticos em todos os veículos da velha mídia, foram usados os fiéis préstimos dos “analistas” de plantão, sempre dispostos a defender com unhas e dentes os interesses de seus provedores.

O esforço foi inútil, e na tentativa de ler pelo menos um argumento razoável fui “brindado” com uma ladainha padrão baseada em distorções e que foge do objeto real da discussão, tão combinadinha entre eles que poderia muito bem ser o conteúdo de alguma cartilha do Instituto Millenium.

Todos as opiniões e editoriais que li tentam invocar um suposto risco de censura, batizando o anteprojeto de “controle” de mídia, quando a discussão fala em regulamentação. Usando e abusando da estratégia do “escrevo o que quero porque sei que meus patrões vão matar o contraditório”, usam argumentos que não resistiriam a cinco minutos de um debate sério.

Nenhum deles ousou tocar no ponto caro aos seus próprios interesses e de seus patrões, que é a proibição da propriedade cruzada, mas afinal, até quando estes senhores vão se fingir que não ouvem aqueles que os questionam? Proibição de propriedade cruzada é alguma forma de controle de mídia? Criar condições para que o acesso à informação seja pluralizado, sem pertencer a pequenas castas familiares é censura?

A estratégia da desinformação vai ser usada como base das ações dos grupos corporativos, que não vão querer largar fácil o controle oligopólico da informação do país, vão gritar, espernear, demonizar o PT como sempre, mas como reza o ditado: não se pode enganar todos por todo o tempo. Se a opinião pública ( a verdadeira, não a citada pela imprensa para coletivizar suas opiniões) percebe que não se trata de tentativa de censura mas de combate a concentração, não vão lhes apoiar.

O mais importante nesse momento é o PT tentar ser o mais didático possível e procurar multiplicar a informação através de canais diretos de comunicação, como os programas partidários de TV e rádio, ou indiretos em que o intermediário não vá distorcer seus argumentos.

Não adianta contar muito com o governo federal e, declarações como a que “se devem separar ações do PT para o governo” nesse momento soam como lavar as mãos. Infelizmente algumas pessoas que atualmente cercam a presidenta Dilma têm verdadeira paúra da imprensa, e rezam todos os dias antes de sair de casa para que não sejam os próximos alvos de armações midiáticas.

Se o PT realmente estiver interessado em levar o assunto adiante e, não for apenas fogo de palha, estará realizando um benefício inestimável à sociedade, pois não existe democracia com a manipulação da informação imposta pelo atual sistema de comunicações, que permite a formação de grandes grupos que sufocam pequenas iniciativas que garantiriam a diversidade de opiniões registradas na sociedade brasileira. Sem concorrência ou contraditório os veículos de comunicação não informam, catequizam.

Se o PT não pode contar com o governo, vai poder contar com a adesão da militância (real e virtual) dos blogs e veículos de comunicação independente, de movimentos sociais e de uma parcela da sociedade que possui maior senso crítico e atualmente rejeita o jornalismo partidário.

A discussão promete, e pode enriquecer o anteprojeto ao adicionar pontos importantes que atualmente não estão previstos, como a regulamentação do direito de resposta. Basta vontade política e persistência para não se intimidar com o barulho que vão fazer.
Fonte: http://pontoecontraponto.com.br/?p=6588

domingo, 15 de maio de 2011

O BOLSA FAMÍLIA DA DILMA


 por Marcos Coimbra na Carta Capital


Uma das mais importantes decisões do governo Dilma Rousseff
está prestes a se concretizar e poucas pessoas estão sabendo.
Até o fim de maio, depois de meses de estudos e reuniões
(que contaram com a participação ativa da presidenta),
o Programa Brasil sem Miséria deverá ser lançado.

A meta é ambiciosa: de agora até 2014, acabar com a miséria
absoluta no Brasil, mudando radicalmente a vida de 16,
2 milhões de pessoas, sua população-alvo. Em nossa história,
nenhum governo havia se colocado em um desafio desse porte.


Pena que algo tão relevante fique em segundo plano nas
discussões políticas e nas atenções da mídia. Obcecados
com o tema do “retorno da inflação”, ninguém se interessa
por outra coisa. Ficamos presos à velha agenda: “Gastos
públicos descontrolados”, “fatores de instabilidade”e “limites
ao crescimento”.


Enquanto isso, um programa totalmente novo está em
gestação. Se der certo, o Brasil sem Miséria vai ajudar a
resolver um problema que sempre consideramos insolúvel
e revolucionar a nossa sociedade.


É algo que Dilma anunciou na campanha como um de seus
principais compromissos, mas que passou quase despercebido.
No meio de tantas coisas sem pé nem cabeça que estavam
sendo prometidas, é até compreensível que isso tivesse
acontecido.


Depois da eleição, uma das tarefas nas quais ela mais se
empenhou foi na finalização do programa. A versão que
será em breve anunciada tem sua marca pessoal.


Aliás, na hora de escolher o slogan do governo, ela optou
pela frase “País Rico É País sem Pobreza”, no lugar do que
Lula preferia, “Brasil: um País de Todos”. Ou seja, o novo
programa é bem mais que apenas outro na área social.


A ideia é simples de enunciar, mas a concretização é
complicada. Como disseram suas responsáveis diretas,
a ministra do Desenvolvimento Social e a secretária
extraordinária para a Erradicação da Pobreza, em entrevista
recente, a premissa do programa é que, para erradicar
a miséria, é preciso dirigir aos segmentos mais vulneráveis
da população ações que assegurem:
1. A complementação de renda.
2. A ampliação do acesso a serviços sociais básicos.
3. A melhora da “inclusão produtiva”.


Como se pode ver, é muito mais que o Bolsa Família,
mas dele decorre. Sem a experiência adquirida nos
últimos anos, seria impensável um programa como
esse, que exige integração de vários órgãos do governo
federal, articulação com estados e municípios e
capacidade de administrar ações em grande escala.
Além disso, é mais complexo, pois implica desenhar
soluções específicas para cada segmento, comunidade
ou família, em vez de lhes destinar um benefício
padronizado, por mais relevante que seja.


Com ele, tomara desapareçam duas coisas aborrecidas
de nosso debate político. De um lado, a reivindicação
de paternidade do Bolsa-Família que Fernando Henrique
e algumas lideranças tucanas repetem a toda hora.
De outro, as opiniões preconceituosas contra programas
do gênero, típicas de certas classes médias, para quem
transferir renda é uma esperteza que subordina
beneficiários e perpetua a pobreza.
Daí a dizer que Lula é produto do Bolsa Família é um passo.


O curioso na pendência a respeito de quem inventou o Bolsa
Família é que o Bolsa Escola, criado no governo FHC, tem sua
origem em algo que nasceu dentro de uma administração
petista, a do Distrito Federal, quando Cristovam Buarque foi
governador. O que foi implantado em Campinas à época em
que o tucano Magalhães Teixeira era prefeito tinha pouco a
ver com desempenho ou frequência escolar, pré-requisitos
do Bolsa Escola.


Discussões como essa perdem sentido ante o novo.
Onde estaria seu DNA peessedebista se o Bolsa Escola era
algo tão mais limitado e menor? Como insistir no discurso
do “fui eu que fiz?”


Aos críticos do maquiavelismo petista, o Brasil sem Miséria
responde com sua concepção inovadora e disposição de fazer.
Quem levou o Bolsa Família a ser o que é tem crédito para
se propor um desafio dessa envergadura.


Mas o importante mesmo é a perspectiva que se abre de que
a miséria seja enfrentada para valer. Essa é uma dívida que
o País precisa pagar.

sábado, 7 de maio de 2011

PIG E A TENTATIVA DE CRIAR INFLAÇÃO

PIG TENTA CRIAR INFLAÇÃO
Paulo Henrique Amorim
Publicado em 07/05/2011


Ela é sempre a primeira a jogar etanol na fogueira
O Globo e a Folha (*) produzem manchetes piromaniacas para fabricar
inflação: Estourou a meta ! Instala-se o caos !
Chama o André e o Pérsio Árida !
Só o FHC será capaz de nos salvar !
O jogo do PiG (**) é triplo:
1) Fabricar inflação ao jogar com as expectativas.
Na esperança de ainda ter poder político para influenciar os que fazem
preço;
2) Aumentar os juros e estancar o progresso;
3) Desestabilizar (e derrubar) este e todo Governo trabalhista: Vargas,
Jango, Brizola, Lula e a Presidenta.
Os preços subiram agora por causa do etanol e gasolina – e isso vai cair.
Subiram também por causa do “processo civilizatório” a que se referiu
o Delfim, quando previu que a inflação nao vai explodir.
“Processo civilizatório” é o povão com grana no bolso.
Mantega disse que o pior já passou.
Tombini, idem.
A newsletter do Bradesco analisou as contas publicas e concluiu que
a Dilma cumpre o que prometeu: conter os gastos de custeio.
O Nunca Dantes – que o PiG (**) não conseguiu derrubar – já disse
que isso não passa de terrorismo.
Não adianta.
A urubóloga foi desta vez – e sempre será – a primeira a jogar etanol
na fogueira.
Mês que vem isso passa. Com os novos números do IBGE.
Depois, a crise será outra, terminal: vai faltar bola para a Copa do
Mundo !




(*) Folha é um jornal que năo se deve deixar a avó ler, porque
publica palavrőes. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista
Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou
da investigaçăo; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste
FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos,
reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou;
e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares,
a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores,
de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede
de televisăo tęm a importância que tęm no Brasil.
Eles se transformaram num partido político –
o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 4 de março de 2011

MODELO ATUAL DE PEDÁGIOS NÃO SERVE PARA O RS

Foi instalado pelo governo gaúcho, nesta quarta-feira, 2, um Grupo de Trabalho para discutir um novo modelo de pedágios para o Rio Grande do Sul. Até o dia 15 de março, quando ocorre a instalação do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, um termo já deverá ter sido redigido para orientar o trabalho sobre o tema junto à sociedade. O grupo instalado reuniu-se com associações, instituições e entidades ligadas a infraestrutura e transportes, na sala do CDES, e já tirou um consenso: “é improrrogável o modelo atual de estradas pedagiadas no RS”.



Segundo o secretário executivo do CDES, Marcelo Danéris, o conselho é um espaço para busca de consensos, mas, neste caso, já parte de um. “Ninguém defendeu o modelo atual. Todos querem a busca de uma tarifa mais justa e estradas qualificadas”, disse. Danéris explicou que na primeira reunião do CDES, no dia 15 de março, as Câmaras Temáticas passarão a funcionar. Com isso, os conselheiros poderão seguir o cronograma de discussão sobre todos os temas de interesse da sociedade, entre eles, os pedágios. “Vamos estabelecer um prazo, a ser combinado com os participantes da câmara temática. Inicialmente pensamos que seria até o final do primeiro semestre, quando ocorrerá a terceira reunia do Conselhão. Mas, precisaremos de mais tempo”, avaliou.


Tempo é um fator importante, mas não determinante, já que o contrato atual de concessão das estradas pedagiadas vence em 2013. Porém, a equação proposta pelo governador Tarso Genro ao assinar a carta-compromisso durante a campanha eleitoral foi de baixar as tarifas dos postos de pedágios e melhorar as condições das estradas. Para alcançar esta meta, a discussão inicia no devido tempo. Para o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, a intenção é trabalhar com a ideia de não renovar o contrato atual, mas sem lançar propostas do governo para a sociedade. “Não vamos impor qualquer ideia. Vamos partilhar as posições técnicas que temos com as que vamos receber dos conselheiros e das entidades que integrarem o debate para construir uma alternativa para um novo modelo até 2014”, disse.


O modelo atual, firmado em 1996 durante o governo de Antonio Britto (PMDB) e segundo Beto Albuquerque foi firmado no conceito de “pagar pedágio para manter estrada”. O convênio também não prevê a duplicação de rodovias, apenas a manutenção de estradas pelas concessionárias. “Queremos dividir a responsabilidade com os governos federal e estadual e com a iniciativa privada para o ônus não ser apenas do usuário”, falou o secretário.


Atualmente, as concessões mantêm oito polos de pedágio no Rio Grande do Sul (Vacaria, Carazinho, Lajeado, Metropolitano, Santa Cruz e Caxias), que incluem estradas federais e estaduais. A administração destas rodovias está em discussão judicial e dependerá de um consenso entre o governo gaúcho e a União. O secretário Beto Albuquerque disse que a fiscalização, administração e a gerência de todos os contratos ainda será definida. “Poderemos manter as estradas federais ou o governo federal entender que irá administrar a seu modo as suas, ficamos com as nossas”, disse.


A devolução representa 1,6 mil quilômetros de estradas, sendo 60% federais e 40% estaduais. Todos os polos estaduais representam quase 3 mil quilômetros de estradas e o contrato com as concessionárias para manutenção das estradas vai até 2013. A tendência é que o governo estadual pleite para ficar responsável pelas estradas.


Alternativas para um novo modelo


Entre as alternativas que estão no foco da discussão estão um novo modelo de concessões, um de Parceria Público Privada ou pedágios comunitários. Mas, na troca de informações e estudos na Câmara Temática dos Pedágios poderão surgir outras referências. Uma possibilidade, sinalizada pela presidente Dilma Rousseff ao governador gaúcho Tarso Genro, é utilizar o modelo federal de ponto a ponto, que permite o pagamento de apenas a tarifa referente ao trecho percorrido pelo motorista.


“Pode ser que busquemos uma aproximação com o modelo ponto a ponto. Mas, vamos discutir e levar em consideração que as estradas federais são diferentes das estaduais. A Freeway, por exemplo. Foi a primeira ponto a ponto e hoje não é mais, pois dá acesso a Santo Antônio da Patrulha, Glorinha e Gravataí. Mas, o importante é contar com o diálogo junto ao governo federal para que eles saibam que não queremos mais o modelo atual”, salientou Beto Albuquerque.


Além de vários órgãos governamentais importantes para este debate técnico e político sobre um novo modelo de pedágios, alguns representantes de diferentes organizações integraram a reunião de instalação do Grupo de Trabalho nesta quarta e fizeram suas considerações.


O coordenador de Infraestrutura do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs), Ricardo Portella Nunes ressaltou a necessidade de investimentos nas estradas gaúchas, como forma de descomprometer a cadeia produtiva local. Ele criticou a precareidade das rodovias que causam transtornos logísticos para as indústrias gaúchas. “Apenas 0,15% do PIB é utilizado para isso. Se compararmos o RS com Paraná, que tem características demográficas parecidas, vemos o quanto estamos atrasados. Eles tem 20 mil rodovias pavimentadas e nós apenas 9 mil”, falou.


Roberto Tadeu da Agergs recordou o passivo dos convênios atuais que carecem de números precisos e um encaminhamento. “Qual o valor correto deste passivo? Ele será integrado no próximo modelo a ser criado? Como equalizar este desequilíbrio econômico”, questionou.


Também estiveram na reunião, a Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas, o Comitê Gaúcho de Controle Social, o Sindicato dos Transportadores de Carga e Logística do RS, o Comitê de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do RS, o Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral, a Agência Nacional de Transporte Terrestre, a Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Pedágios da Assembléia Legislativa, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS e a Polícia Rodoviária Federal.


Nas próximas reuniões haverá um rodízio nas inscrições de fala, para dar voz a todos os envolvidos no debate. As entidades ou instituições que tiverem estudos sobre o tema podem enviar suas análises de forma digital para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social


Fonte: http://sul21.com.br/jornal/

A PRESIDENTA QUER PRIVILEGIAR CADA VEZ MAIS AS MULHERES




Uma política de reajuste do benefício do ‘Bolsa Família’ que tenha um percentual maior sobre a parcela referente a quantidade de filhos. Assim a presidenta Dilma Rousseff explicou os objetivos de aumentar a renda daquelas famílias mais numerosas em entrevista à apresentadora Ana Maria Braga, ao programa ‘Mais Você’, levado ao ar na manhã desta terça-feira (1º/3), na TV Globo. A participação da presidenta Dilma, gravada no dia anterior no Projac, no bairro de Jacarepaguá, no Rio, permite ao cidadão conhecer alguns detalhes da vida pessoal da presidenta, como seus gostos pela literatura e pelas obras de arte. A entrevista durou pouco mais de 90 minutos.


“Nós ainda temos uma desigualdade muito grande. Você sabe que a pobreza, no Brasil, tem cara. Tem cara, sexo e a pobreza também tem origem. Então, a pobreza, ela é muito feminina, está ligada à mulher e à criança e, geralmente ela se concentra em algumas regiões do Brasil mais que em outras: Norte, Nordeste. E várias outras regiões espalhadas pelo Brasil, inclusive, em São Paulo, aqui no Rio e em outros estados: Rio Grande do Sul. O que nós fizemos? Já na época do Presidente Lula foi feito o Bolsa Família. O Bolsa Família é assim, Ana Maria. Tem uma parte que é fixa e a outra varia conforme a quantidade de filhos. O que nós estamos fazendo? Nós vamos mudar a situação, nós vamos privilegiar cada vez mais a mulher recebendo pela quantidade de filhos que tem. Nós vamos reajustar a parcela relativa à quantidade de filhos. Porque também, quanto mais pobre a família, e quase 34%, 35% das famílias mais pobres têm como chefe, mulher.”


Quando a presidenta Dilma tratava desse assunto com a apresentadora Ana Maria, o quadro trouxe uma questão da ex-senadora Marina Silva, que disputou a Presidência da República, em outubro do ano passado. A ex-senadora indagou sobre “quais são as políticas voltadas para a inclusão produtiva das mulheres para que estas também possam ter aquilo que chamam de igualdade de oportunidades tanto para elas quanto para seus filhos?”


“Era disso que a gente estava falando. Muito boa pergunta da Marina… Eu tenho certeza de que uma política de erradicação da pobreza, ela tem de ser focada na mulher e na criança. Nas famílias chefiadas por mulheres, quanto mais pobre a família, maior o número de famílias chefiada só pela mulher. Por que a gente foca na mulher? Quem recebe o Bolsa Família é a mulher. Por quê? Porque a gente sabe que a mulher não vai pegar o dinheiro e dar uma passada no bar e tomar umas e outras. A gente sabe disso, o próprio homem sabe disso. Por quê? Porque a mãe dele cuidou dele e ele sabe que a mãe é isso, então privilegiar a mãe.”


E prosseguiu: “Outra política que nós vamos centrar… a gente tem um programa, Ana Maria, que se chama Minha Casa, Minha Vida, de zero a três salários mínimos. A gente vai exigir que quem… mesmo quando a mulher tem um companheiro, quem tenha a titularidade do imóvel é a mulher mãe porque também ela jamais vai passar o imóvel dela para frente, que é o local em que ela vai ter o seu filho e vai protegê-lo. E uma terceira coisa importantíssima: não sei se você sabe que quem abre mais pequenos negócios é a mulher.”


Neste instante, a presidenta Dilma disse que pensa na criação de “um ministério de pequenas e médias empresas, micro, para ter crédito.” E acrescentou: “Porque você não pode exigir o mesmo tipo de tratamento de uma grande empresa ou de uma média e de uma micro. Você não pode fazer isso. A cabeleireira , por exemplo, você tem uma cabeleireira, você tem, além disso, você tem uma série de atividades que a mulher, ela é especialista, ela é ótima também na indústria de alimentação. Ela é capaz, por exemplo, de fazer uma quentinha e distribuir, ela é capaz de vender… enfim… nós vamos dar… dar suporte para que isso ocorra de uma forma”.


No decorrer da conversa, a presidenta Dilma explicou sobre a criação da política que permite reajustar o salário mínimo, dando visibilidade ao trabalhador, e do programa que instituiu a distribuição de medicamentos para quem tem problema de hipertensão e diabetes. A presidenta tratou de questões pessoais e contou também momentos em percebeu que seria escolhida pelo ex-presidente Lula para disputar a sua sucessão e expressou o sentimento no momento da posse, quando subiu a rampa do Palácio do Planalto e instantes depois, na sequência da cerimônia, iria se despedir daquela pessoa com quem compartilhou os mais importantes momentos do governo.




Fonte: http://www.dilma.com.br/

 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DE ELEIÇÃO E FUTEBOL: TORCER É FUNDAMENTAL!



Passou-se pouco mais de um mes da eleição da primeira mulher presidente no Brasil e continuamos discutindo o fato, continuamos a falar do assunto, damos “pitacos” sobre seu ministério, seja por apoiarmos ou nos opormos às suas escolhas.



Uma pesquisa feita pela Vox Populi feita no final de novembro revela alguns dados bastante diferenciados e até surprendentes. Um dos aspectos mais relevantes avalia a imagem de Dilma em cinco aspectos: Sinceridade, Preocupação com os mais pobres, Ter boas propostas para o País, Liderança e Preparo.


No ítem sinceridade, 59% responderam que a nova presidente estava sendo sincera no que afirmava durante a campanha.O que nos remete a pensar que as tentativas da oposição em desacreditar a candidata não funcionaram.E esse ítem ( o da sinceridade) foi a pior avaliação dos cinco ítems. Nos outros quatro – Preocupação com os mais pobres, Boas propostas para o País, Liderança e Preparo – a aprovação chega a 67%.


Ou seja, menos de 1/4 de todos os eleitores – e isso inclui eleitores do candidato do PSDB que chegou à 41% do total de votos válidos – avaliaram negativamente a nova presidente. Trocando em miúdos: mais da metade dos eleitores de Serra consideram Dilma uma boa opção para administrar o país e acredita que fará um bom governo. Significa dizer que votaram contra o que realmente pensavam ou foram influenciados a pensar negativamente na época da eleição.Tirem as suas conclusões…


Dito isso, conclui-se que muito mais da metade da população do país está torcendo por Dilma, aguardando seu governo com otimismo em todas as áreas, torcendo por um bom governo e acreditando que ela será capaz de fazê-lo.


No aspecto da política internacional, também ocorre uma onda de otimismo e confiança: 61% (quase dois terços) dos entrevistados acredita que, num futuro imediato, o país verá sua importância aumentada no cenário mundial, mesmo sem a presença do carisma inegável de Lula.


Esses números nos dizem que, diferentemente do que acreditava a oposição, o seu tamanho e importância foi “inflado” durante a campanha, por veiculação de denúncias e calúnias durante o horário eleitoral e fora dele na “grande mídia”, porém não resistiu à pouco mais de um mes sem ela. Do total “oposicionista” de 41%,votos obtidos por Serra, sobraram apenas 20% de oposicionistas “reais”


Como na comparação feita no início, passado o jogo da final – a eleição – as bandeiras de cada lado da disputa são guardadas nos armários até o próximo embate.


E a vida segue, com cada um pensando em como será a sua vida, e como a nova administração poderá influienciar o seu dia-a-dia. E não custa nada torcer…torcer para que seja um ótimo governo! Assim como torcemos para que nosso time faça melhor na próxima temporada e continuamos a falar sobre o assunto na roda de amigos…


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A NOVA DIREITA NA MÍDIA DO RIO GRANDE DO SUL

Por Lupiscinio Pires





Não há como negar que o grupo RBS é muito competente. Durante uma década, Rogerio Mendelski no horário matinal da Rádio Gaúcha e José Barrionuevo na página 10 de Zero Hora propagaram e disseminaram o anti-petismo no Rio Grande do Sul. O modelo se esgotou. Foi uma overdose de anti-petismo jamais vista em qualquer unidade da Federação. Com a eleição de Lula, prudentemente o grupo RBS tratou de tirar de seus quadros os referidos jornalistas. Não se sabe até hoje como se procedeu o desenlace. Mas eram novos tempos.


O PT chegou ao Planalto e a campanha sistemática do passado não tinha espaço para prosseguir. A realidade eleitoral no Brasil, em parte, tinha mudado. E o grupo RBS foi obrigado a se reciclar. Mas no Rio Grande do Sul, a mesma eleição que colocou Lula no poder, também colocou Rigoto no Piratini. Desde esse período surgiram dois novos artífices midiáticos da direita do Rio Grande do Sul :Tulio Milman e David Coimbra. Caras novas. Outras roupagens. Estilos diferentes de Rogério Mendelki e José Barrionuevo.


Os dois, insistentemente ao longo destes 8 anos (Rigoto e Yede Crusius), atribuem todos os males do Rio Grande do Sul ao “ranço ideológico”, ao “sectarismo” e ao “fanatismo”. Isso é recorrente nos seus espaços na mídia. A qualquer discussão que se faça sobre um projeto no Estado (como a permuta nos terrenos da Fase, o Estaleiro Só, o Cais do Porto), os notáveis jornalistas fazem uma patrulha sobre qualquer cidadão que questione tais projetos. Os questionadores são considerados a “vanguarda do atraso”.


David Coimbra não escreveu uma linha sobre os escândalos do Detran. Mas até às portas da eleição deste anos vaticinava que “Yeda Crusius tinha chance”. Junto com Paulo Santana e Tulio Milman foram os maiores defensores do governo Yeda. Por ocasião da denúncia do Ministério Público Federal contra a Governadora Yeda Crusius, por improbidade administrativa, o jornalista Tulio Milman no Programa CAFÉ TV COM mostrou indignação contra a “espetacularização dos procuradores do MPF em jogar nomes das pessoas na lama”. Na semana passada, a tese de Tulio Milman sofreu derrota no STJ. A governadora Yeda Crusius é ré por improbidade administrativa.


O episódio Luiz Carlos Prates sobre os pobres que adquiriram carro no governo Lula desnuda o pensamento que, ao longo dos últimos anos, David Coimbra consolidou sobre o país.O Brasil mudou. Eles pensam que o 3º turno é logo ali. Mas não é. O 3º turno é 2014. Convençam-se disso.


Fonte: http://rsurgente.opsblog.org/

O MATRIX DA VELHA MÍDIA


O MATRIX DA VELHA MÍDIA


Quase todo mundo conhece a premiada trilogia Matrix, feita para o cinema e estrelada pelo ator Keanu Reeves, que fez grande sucesso de bilheteria, inclusive no Brasil. A ficção propunha que em um futuro próximo os seres humanos seriam utilizados como baterias para geração de energia, vivendo em cativeiro em estado de consciência vegetativo e conectados a um sistema que gerava sonhos para que elas acreditassem que realmente viviam a realidade virtual. No filme, o mocinho (Reeves) é uma espécie de “escolhido” para libertar as pessoas desse triste destino.


A realidade pode não ser exatamente igual à ficção, mas consegue ser bastante similar em alguns casos, como no caso da velha mídia no Brasil e o que passa pela cabeça de seus “formadores de opinião. Antes da internet, o monopólio da informação era algo quase intransponível, principalmente por causa de um tipo de pacto que une os principais veículos de comunicação do país e que se reflete em um tipo de solidariedade nefasta que eles mantém entre si, e que impede que um desmascare o outro quando agir desonestamente. Baseado nesse poder de escolher o que o brasileiro poderia ou não tomar conhecimento, eles viveram o auge do seu poder.


A internet mudou o esquema de distribuição da informação, e os veículos que se comportavam como atravessadores da notícia deixaram de ter o monopólio da geração de conteúdo e o poder de manipular sem correr riscos de serem desmascarados. Surpreende e muito a constatação de que mesmo se arriscando passar vergonha pública, as velhas raposas que outrora formavam opiniões, permanecem tentando criar o universo em fantasia, a despeito do interesse cada vez menor das pessoas em serem enganadas.


Um exemplo dessa insistência em tentar enganar foi o caso em que a FSP e a Globo tentaram corrigir a burrada que o Serra fez simulando ter recebido uma agressão em uma caminhada no Rio de Janeiro, inventando um objeto que teria atingido Serra e usando peritos para endossar a fraude, mas em poucas horas o vídeo estava dissecado e a farsa desmentida com provas incontestáveis. Mesmo arriscando um desgaste de grandes proporções com seus leitores e assinantes, a velha mídia seguiu bancando a versão da agressão desmascarada.


O presidente Lula termina o seu segundo mandato com recorde de aprovação, elegendo sua sucessora, com respeito e admiração de muitos chefes de estado, ou seja, com a sensação de dever comprido, mas se você ler a velha mídia vai pensar que o presidente está a beira de uma depressão e morrendo de medo de ser esquecido.


Lula e Dilma fizeram uma dupla e tanto. Juntos tocaram os principais programas do governo. Várias foram as situações em que o presidente Lula recorreu aos conselhos de Dilma, alguém brilhante como Lula sabe ouvir, principalmente as pessoas certas. Dilma já declarou dezenas de vezes que quer contar com os conselhos do presidente, e isso não tem nada de demérito para ela, pelo contrário, humildade é fundamental para quem exerce liderança, mas para os colunistas da velha mídia, Dilma estaria “desesperada” com a intenção de Lula em continuar fazendo política.


Para a velha mídia o governo está sempre em crise, está sempre com dificuldades em lidar com aliados. Depois de ser bombardeado, o ENEM se encaminha para sua fase derradeira a despeito de tantas previsões catastróficas, o Ministério da Educação conseguiu contornar todos os problemas ocorridos.


O Matrix deles teve a conseqüência de três eleições presidenciais perdidas para Lula (2) e Dilma. Pelo visto em vez de fazer um balanço para descobrir o que erraram e que se refletiu na derrota nas urnas, vão seguir cometendo os mesmos erros.


Fonte: Postado por LEN em  http://gmpconsult.com.br/blogdolen/

 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

VEM MAIS DIVERSÃO POR AÍ...

por Jussara Seixas
Quando começou a circular que a então ministra Dilma seria a provável candidata à sucessão, intensificaram-se o bombardeio diário de ódio, previsões temerosas, informações manipuladas e grosseiramente falsas. A direita vibrou com as eleições do Chile, nas quais a presidente Michelle Bachelet, também com a popularidade alta, não conseguiu fazer seu sucessor. Mas eles se esqueceram do que para eles é um pequeno e insignificante detalhe: Lula é Lula, não há no planeta ninguém como ele, não existe uma cópia do presidente Lula, ele é único e por isso tão admirado no mundo todo. Na época, dono de instituto de pesquisa, editoriais de jornal e pseudoformadores de opinião diziam que Lula não faria seu sucessor. A direitona burra vibrava, já antecipando a derrota do Lula, de sua candidata, do PT. Em blogs mercenários, em vários editoriais dos jornalões e nas revistas semanais a vitória do Serra já era uma certeza, as forças do atraso anteviam sua volta. Comemoravam o fim do Bolsa Família, que eles chamam de"bolsa esmola", comemoravam a privatização da Petrobras e de outras estatais, comemoravam o fim do PROUNI, do PAC, do crédito para todos. Tudo o que o governo Lula construíra de bom para o país e para povo brasileiro seria interrompido.


Era estarrecedor e ao mesmo tempo divertido ler os comentários dos abestalhados nos blogs mercenários. O ponto alto foi a escolha do vice do Serra. Devido à demora em escolher o vice, e à negativa do vice sonhado, além de muitas outras negativas, passaram a dizer que vice não tinha importância, não ganhava voto, e ao mesmo tempo diziam que uma derrota do Serra seria atribuída ao vice dos sonhos, Aécio Neves, pela perda votos de MG. Vibraram menos de 24 horas quando o Álvaro Dias foi o escolhido, afinal ele é um opositor ferrenho do governo Lula. Diziam que o Paraná iria votar em peso na chapa Serra/Álvaro Dias. O DEM fez a chapa desmoronar e o Rodrigo Maia, presidente do DEM até então aclamado pela direitona burra, passou a ser chamado de "moleque irresponsável", assim como Aécio Neves. Quando surgiu o desconhecido deputado Índio da Costa do DEM- RJ, já aclamado vice do Serra, este sai com o besteirol das acusações de ligação do PT com a FARC e o narcotráfico. Foi o clímax da direitona burra. Agora vai, diziam, agora sim alguém com culhão para falar sobre isso. Gargalhei muitas e muitas vezes ao ler esses comentários carregados de mentiras e ódio. Eles viajaram legal na maionese.


O chororô será interminável. A busca pelos culpados de mais esta derrota do eterno candidato Serra tornou tudo muito mais divertido depois da vitória da Dilma. A direitona burra inconformada tem vários culpados: o próprio Serra, o marqueteiro, o Aécio Neves, o Sergio Guerra, FHC, os governadores tucanos que, sabiamente, para se reelegerem esconderam Serra, a oposição que não bateu como deveria no governo Lula. Mas a culpa também é do povo nordestino, dos pobres do país. E da parte pensante e inteligente do povo brasileiro, que combateu com galhardia, com garra, incansavelmente, as mentiras, as maracutaias, que denunciou as mazelas da oposição feroz e virulenta sem mentiras, com verdades, com fatos, sem invencionices mirabolantes.


A verdade eles não dizem. Serra é um candidato pífio, inventado pela mídia de SP. Ele pode ter o melhor marqueteiro, o guru indiano da internet, mais tempo favorável de exposição na mídia, mas não adianta, ele é muito ruim, não tem carisma nem simpatia, não é autêntico, não transmite confiança, é truculento, autoritário, mentiroso, e foi parte ativa do governo FHC que afundou o Brasil. Serra é um desastre como governante e muito pior como candidato, não adianta insistir, o Brasil não é SP. Dizem os comentários nos blogs dos abestalhados que Serra consegue se eleger e se reeleger em SP. É verdade, SP é o berço da elite do país, o coração financeiro. O povo de SP elege Maluf, já elegeu Pitta e elegeu o Kassab do DEM, o partido mais corrupto do Brasil. Para uma parcela endinheirada do povo de SP, não importa se o candidato rouba e faz, ou rouba e não faz, importa que ele seja da direitona burra e que proteja as elites, que não se preocupe com o povo e não faça nada para beneficiar os mais necessitados. Continuando assim o chororô, e já de olho nas eleições de 2014, a oposição feroz e virulenta dos blogs mercenários, dos jornalões e dos pseudoformadores de opiniãopromete muita diversão nos próximos 4 anos.



Fonte: http://saraiva13.blogspot.com/

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ELEIÇÕES 2010: O TERCEIRO TURNO ESTÁ EM ANDAMENTO


Por Martinha Mendes dos santos


Não nos enganemos...O TERCEIRIO TURNO está em andamento!
E os movimentos nesse sentido são evidentes.
Primeiro: a questão de levar lápis e borracha ou não ganhou contornos de
vida ou morte. Ora...se vc estudou, se sabe a matéria, qual a diferença
entre fazer os cálculos ou rascunhos à lápis ou de caneta????
O que conta é folha de respostas! E essa deve ser preenchida à caneta.
Segundo: quando os problemas de impressão ficaram claros, e se teve
uma noção do número de alunos que tiveram prejuízos, qual foi a
posição do Ministério da Educação? Esses alunos devem refazer a prova,
sem prejuízo dos demais, que são maioria. Ponto!
Terceiro: Ponto e vírgula...PIG achou que seria uma boa oportunidade de
tirar alguns pontinhos da popularidade de Lula e de carona, desacreditar o
Enem, essa ferramenta horrível, que permite o ingresso na faculdade pelo
que você sabe e não pelo que você pode pagar. Vieram as manifestações!
"Enormes" aglomerações e passeatas de 100 pessoas, bebendo refrigerante
e teclando nos seus iFones "o barato" de um dia fora das salas de aula...
Detalhe: todos ou a maioria não queriam Dilma presidente, e nem votam ainda. Coincidência??
Quarto: a posição da Juíza Karla Maia, da Justiça Federal do Ceará, que
deliberou sobre o caso sabia que quando deu ganho de causa a quem pedia
a anulação da prova que estava prejudicando estudantes do país inteiro,
cuja maioria não foi sequer atingida pelo problema acontecido.
O que dizer sobre isso? Porque essa teimosia em tentar anular a prova,
quando o Ministério da Educação apresentou já no primeiro dia a solução?
Não sabiam que essa decisão seria derrubada por ser completamente
sem embasamento, uma vez que as soluções já estavam encaminhadas??
Mistério...
Quinto: PIG, apesar de ter entrevistado o ministro Fernando Haddad
inúmeras vezes, insite em bancar a "crise do enem", como se fosse um
sistema falido. Prefere entrevistar "pseudo-entendidos" no assunto, para
passar a impressão de que tudo está perdido, que não se pode mais
confiar no sistema de avaliação (utilizado em todos os países desenvolvidos,
diga-se de passagem). Manchetes e manchetes evidenciando falhas e uma
notinha sobre as providências positivas tomadas para resolver a questão.

A novela ELEIÇÕES 2010 ainda não acabou...depois do Enem, teremos
o capítulo FICHA DA DILMA...e assim por diante.
A intenção será desgastar a imagem de Dilma, tornar seu mandato,
conquistado nas urnas e aprovado por bem mais da metade dos eleitores
brasileiros, inviável, frágil, desacreditado...
Será uma luta diária: contra a direita raivosa e derrotada, contra PIG, e
contra a "massa" manipulada e comprada, com a promessa de ter seus
provilégios exclusivos de volta, sem a presença desses "pobres" que
pensam que são gente.
Quem viver, verá...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

TRIBUNAL MILITAR LIBERA A FOLHA ACESSO A PROCESSO DE DILMA

O QUE A FOLHA QUER COM A FICHA DE DILMA?


Os ministros do Superior Tribunal Militar desautorizaram decisão
do presidente da corte e liberaram à Folha acesso aos autos do
processo que levou a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) à prisão,
na ditadura (1964-85).
O jornal havia protocolado no tribunal mandado de segurança para ter
respeitado  o direito constitucional de poder acessar os documentos.

ABAIXO, ANÁLISE DE PAULO HENRIQUE AMORIM

Primeiro, o que a Folha  queria ?

A Folha queria abrir o passado da Dilma durante a campanha
presidencial e ajudar o Serra e o índio a pendurar nas costas da
Dilma o estigma de matar adultos, além de matar criancinhas.
O capítulo das criancinhas foi aberto pela Grande Estadista
chileno-brasileira Mônica Serra.
O STM não deixou a Folha ajudar o Serra nesse aspecto.
Com a surra que a Dilma aplicou no Serra – 56% a 44% –
o que a Folha agora quer ?


Primeiro, ir à forra da ficha falsa.
A Folha publicou uma ficha falsa da Dilma, que se tornou uma
das notáveis “barrigas” da Imprensa Mundial.
A Folha vai tentar demonstrar que a ficha falsa é verdadeira.
Segundo, a Folha quer pegar a Dilma na mentira.
A Dilma e inúmeros colegas de militância asseguram que a
Dilma não participou  de nenhuma ação armada.
A Folha vai querer mostrar que a Dilma pegou em armas,
roubou o cofre do Ademar,  matou criancinhas, e derrubou as
Torres Gêmeas.
Terceiro, a Folha quer desmoralizar a Dilma e reproduzir
declarações e situações nascidas no processo de tortura.
Quarto, a Folha quer dar legitimidade a uma máquina repressiva
e judicial construída no regime militar.
Quinto, a Folha quer re-instalar o regime militar e seus
mecanismos no regime democrático que a Dilma respeitou e
no qual se tornou vitoriosa.
Sexto, a Folha quer reestabelecer a legitimidade das práticas
do regime militar a que ela, a Folha, serviu com devoção e
fidelidade. Serviu de diversas maneiras. Serviu quando cedeu
os carros de reportagem para transportar torturadores e
vítimas de torturadores. Serviu ao transformar seus jornais
em instrumentos da repressão e da ocultação  de crimes
hediondos.
Sétimo, a Folha quer constranger a Dilma.
A Folha quer fazer o que o senador Agripino Maia não
conseguiu: transformar  o Regime Militar num regime
constitucional inglês e a Dilma numa terrorista.
Oitavo, a Folha avisa a presidente eleita que a combaterá
sem tréguas.
Nono, a Folha quer impedir que a Dilma faça uma Ley de Medios.
Décimo, para a Folha, a Dilma é o Marighella, que será
abatido num cruzamento dos Jardins, entre a Avenida
Paulista e a Rua Estados Unidos.


Fonte: http://www.conversaafiada.com.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010


O VELHO POETA E A IRA DOS INCONFORMADOS

Eleição para presidente é bom por causa disso: só acontece de quatro em quatro anos, tem dia e hora para acabar. Em pouco tempo, fica-se sabendo quem ganhou e quem perdeu. No dia seguinte, a vida segue seu rumo. Os vencedores escolhem o time que vai governar e os perdedores reorganizam suas tropas para a próxima eleição. Por isso, como vocês sabem, nem pretendia voltar ao assunto.

Nas democracias costuma ser assim, mas não é bem o que está acontecendo no Brasil nestas duas semanas que se passaram desde que fomos às urnas. Em alguns “bolsões sinceros mas radicais”, como se dizia nos tempos dos militares, quando não se podia votar para presidente, nota-se um rancoroso inconformismo com o resultado, especialmente na imprensa e nas redes sociais.
Manifestações diárias deste sentimento podemos encontrar em mensagens e artigos carregados de ira, preconceitos e intolerância que circulam em colunas, editoriais, blogs, celulares, facebooks, twitters e que tais, nas velhas e nas novas mídias impressas e eletrônicas, por toda parte - hoje como ontem - os mais estridentes redutos do que sobrou da oposição radical. Não são tantos como pensam, mas fazem muito barulho.
Um exemplo patético do que pensa este tipo de eleitor derrotado é o inacreditável artigo publicado domingo na Folha de S. Paulo pelo poeta Ferreira Gullar, sob o título “Ah, se não fosse a realidade!”. De fato, se não fosse a realidade das urnas, ele talvez estivesse hoje mais feliz, menos amargo, escrevendo novos versinhos, mas o voto digitado não tem volta e os resultados oficiais já foram proclamados pelo TSE.
A começar pelo trecho destacado no texto - “Ninguém imagina que Lula deixe dona Marisa em São Bernardo para instalar-se na alcova de Dilma” - Gullar destila sua bílis num panfleto carregado de ódio e desrespeito, que não deve fazer bem a quem o escreve, muito menos a quem o lê num final de tarde de domingo como aconteceu comigo.
Viúvo do comunismo de resultados de Roberto Freire, o octogenário poeta ganhou destaque na reta final da campanha eleitoral como uma espécie de líder dos intelectuais de oposição, encabeçando manifestos e abaixo-assinados “em defesa da democracia e da vida”, como se ambas estivessem ameaçadas.
Fez o que pode e o que não pode, como se pudesse, para impedir a vitória de Dilma Rousseff, candidata de um governo que ele abomina desde que tomou posse, em 2003. Por isso, ele até hoje simplesmente não aceita a derrota.“De fato, como acreditar que uma mulher que nunca se candidatara a nada, destituída de carisma e até mesmo de simpatia, fosse capaz de derrotar um candidato como José Serra, dono de uma folha de serviços invejável, tanto como parlamentar quanto como ministro de Estado, prefeito e governador?Não obstante, aconteceu (…)”Gullar faz parte do elenco fixo de intelectuais e “ólogos” em geral sempre requisitados pela imprensa para escrever artigos ou dar entrevistas contra o governo Lula, a presidente eleita e o PT. Até hoje, tem gente que não admite e não se conforma com as vitórias de Lula em 2002 e 2006, e muito menos com a de Dilma este ano.
Premiado porta-letras de um setor da sociedade que o venera nos saraus dos salões elegantes, o poeta é figurinha carimbada, mas agora é hora de renovar o plantel, pois ninguém vai conseguir ler sempre os mesmos lamentos e insultos por muito tempo.
Na semana passada, a mesma Folha recolheu do anonimato dois articulistas do melhor estilo “neocon”, que atribuem aos feios, sujos e malvados as razões de todas as nossas desgraças, e os abrigou em sua terceira página.
Primeiro, foi um rapaz chamado Leandro Narloch. Em seu breve currículo, ele informa já ter trabalhado na Veja e que é autor do livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”. Sob o título “Sim, eu tenho preconceito”, ele escreveu um texto em defesa da elite branca de Cláudio Lembo e da moça que culpou os nordestinos pela derrota e sugeriu o afogamento deles como solução. É mais um autor “neocon” em busca de um nicho de mercado dominado por “oldcons”.
Pouco importa que, mesmo sem os votos do Norte-Nordeste, Dilma tivesse vencido as eleições do mesmo jeito, com mais de 1,3 milhões de votos de vantagem. A tese dos neocons é que os pobres, doentes e iletrados das “regiões mais atrasadas” ganharam dos sábios, saudáveis e abonados do Sul-Sudeste maravilha, o que para eles é inconcebível.
A segunda a entrar em cena foi a professora doutora Janaina Conceição Paschoal, apresentada ao público como professora associada (de quem?) de Direito Penal na gloriosa Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Na mesma linha, ela publicou o artigo “Em defesa da estudante Mayara” e colocou a culpa pela explosão do “racismo regional” em Lula.
Enquanto a oposição procura juntar os cacos e entender o que aconteceu, sem a participação do seu líder derrotado, que sumiu do mapa e fez apenas uma fugaz e infeliz aparição no Sul da França, o noticiário pós-eleitoral se concentra nas muitas crises entre os partidos aliados na disputa por cargos no novo governo e no superdimensionamento de problemas administrativos enfrentados pela administração federal.
Pelo jeito, boa parcela do eleitorado mais conservador continua sem lideranças na representação político-partidária e no movimento social, embora tenha mostrado sua força na recente eleição, o que leva bispos, poetas, pastores e setores da imprensa a exercer este papel cada vez com maior furor.
Como dizia um velho jornalista dos meus tempos de Estadão, o mestre Frederico Branco, ainda nos anos 60 do século passado: eles não aprendem, não esquecem e não perdoam.


Fonte: http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O MEU BRASIL É COM "S"



José Sócrates - Primeiro Ministro de Portugal



Raros são os políticos que dão o seu nome a um tempo. Os “anos Lula” mudaram o Brasil. É outro país: mais desenvolvido economicamente, mais avançado tecnologicamente, mais justo socialmente, mais influente globalmente.

Uma democracia mais consolidada, uma sociedade mais coesa e mais tolerante. Sabemo-lo hoje: no Brasil, o século 21 começou em 1º de janeiro de 2003, o dia inaugural da Presidência de Lula.


Quero ser claro: Lula mostrou que a esquerda brasileira sabe governar. Causas, sim, mas competência também; princípios políticos, mas também eficácia técnica; realismo inspirado por ideais que nunca se perderam.


Este presidente, oriundo do PT, deu à esquerda brasileira credibilidade, modernidade, força e maturidade. A grande oportunidade da sua eleição não foi uma promessa incumprida ou um sonho desfeito.


Ao contrário, com Lula, a esquerda ganhou crédito e consistência; o Brasil, reputação e prestígio.




Sou testemunha das reservas, se não do ceticismo, com que a “intelligentzia” recebeu a eleição de Lula da Silva. Hoje, na hora do balanço, a descrença transmutou-se em aplauso; a expectativa, em admiração. É essa a “alquimia” Lula.


Os números falam por si: crescimento econômico, equilíbrio financeiro, reputação nos mercados, milhões de pessoas arrancadas à extrema pobreza, salto inédito na educação e na formação profissional, melhoria do rendimento que alargou e consolidou a classe média brasileira.


Lula era o homem certo. A sua história pessoal e política permitiu dar à esquerda uma nova atitude e ao Brasil um novo horizonte. Sem complexos e sem desfalecimentos, o antigo sindicalista esperou e preparou longamente o encontro com o seu povo. Se falhasse, não falharia apenas ele: falharia um ideal, um sonho, um projeto, esperança do tamanho de um continente.


Foi também nesses anos vitais que o Brasil se afirmou como o grande país que é. “Potência emergente”, como é habitual dizer, assume-se -e vai se assumir cada vez mais- como um dos grandes países que marcam o mundo contemporâneo. Pela sua grandeza e pela sua energia, tem tudo o que é necessário para isso.


Portugal tem orgulho deste grande país, com quem partilha uma língua, uma fraternidade, um passado, um presente e um futuro. Tudo isso queremos valorizar e projetar: aos sentimentos que nos unem, juntamos os interesses que nos são comuns; à memória conjunta associamos visão partilhada do futuro.


Para Portugal e para todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a importância do Brasil no mundo do século 21 é um motivo de alegria e uma riqueza imensa, com potencialidades em todos os planos: econômico, cultural, linguístico, político, geoestratégico.


A vida política de Lula é uma longa corrida feita com ritmo, esforço, persistência. As palavras que ocorrem são tenacidade e temperança, clássicas virtudes da política. Tenacidade para fazer de derrotas passadas vitórias futuras. Temperança que lhe ensinou a moderação, o equilíbrio e a responsabilidade que o tornaram o presidente que foi.


Na hora da despedida, quero prestar-lhe, em meu nome pessoal e em nome do governo português, uma homenagem feita de amizade, reconhecimento e admiração. Lembro os laços que firmamos, os projetos que comungamos, os encontros que tivemos, nos quais se revelou, invariavelmente, um grande amigo de Portugal.


Lembro, em especial, o trabalho que desenvolvemos para que durante a presidência portuguesa da União Europeia fosse possível a realização da primeira cúpula UE-Brasil, um ponto de viragem nas relações entre a Europa e o Brasil.


 Na passagem do testemunho à presidente eleita, Dilma Rousseff, que felicito vivamente e a quem desejo as maiores felicidades, renovo a determinação de prosseguirmos juntos e reafirmo, na língua que nos é comum, o nosso afeto e a nossa gratidão. Mais do que nunca, “o meu Brasil é com “S’”. “S” de Silva.


Lula da Silva. Saravá!


Fonte: http://mariadapenhaneles.blogspot.com/


Primeiro Ministro José Sócrates: o MEU BRASIL também é com "S"