terça-feira, 6 de setembro de 2011

A ESTRATÉGIA DA DESINFORMAÇÃO

Artigo de LEN, publicado no Blog Ponto e Contraponto
Disposto a realizar a minha cota de sacrifícios, venho lendo desde sábado, seguidas reações à moção aprovada no IV Congresso do PT em que defende a regulamentação dos meios de comunicação. Como de costume, além de editoriais quase idênticos em todos os veículos da velha mídia, foram usados os fiéis préstimos dos “analistas” de plantão, sempre dispostos a defender com unhas e dentes os interesses de seus provedores.

O esforço foi inútil, e na tentativa de ler pelo menos um argumento razoável fui “brindado” com uma ladainha padrão baseada em distorções e que foge do objeto real da discussão, tão combinadinha entre eles que poderia muito bem ser o conteúdo de alguma cartilha do Instituto Millenium.

Todos as opiniões e editoriais que li tentam invocar um suposto risco de censura, batizando o anteprojeto de “controle” de mídia, quando a discussão fala em regulamentação. Usando e abusando da estratégia do “escrevo o que quero porque sei que meus patrões vão matar o contraditório”, usam argumentos que não resistiriam a cinco minutos de um debate sério.

Nenhum deles ousou tocar no ponto caro aos seus próprios interesses e de seus patrões, que é a proibição da propriedade cruzada, mas afinal, até quando estes senhores vão se fingir que não ouvem aqueles que os questionam? Proibição de propriedade cruzada é alguma forma de controle de mídia? Criar condições para que o acesso à informação seja pluralizado, sem pertencer a pequenas castas familiares é censura?

A estratégia da desinformação vai ser usada como base das ações dos grupos corporativos, que não vão querer largar fácil o controle oligopólico da informação do país, vão gritar, espernear, demonizar o PT como sempre, mas como reza o ditado: não se pode enganar todos por todo o tempo. Se a opinião pública ( a verdadeira, não a citada pela imprensa para coletivizar suas opiniões) percebe que não se trata de tentativa de censura mas de combate a concentração, não vão lhes apoiar.

O mais importante nesse momento é o PT tentar ser o mais didático possível e procurar multiplicar a informação através de canais diretos de comunicação, como os programas partidários de TV e rádio, ou indiretos em que o intermediário não vá distorcer seus argumentos.

Não adianta contar muito com o governo federal e, declarações como a que “se devem separar ações do PT para o governo” nesse momento soam como lavar as mãos. Infelizmente algumas pessoas que atualmente cercam a presidenta Dilma têm verdadeira paúra da imprensa, e rezam todos os dias antes de sair de casa para que não sejam os próximos alvos de armações midiáticas.

Se o PT realmente estiver interessado em levar o assunto adiante e, não for apenas fogo de palha, estará realizando um benefício inestimável à sociedade, pois não existe democracia com a manipulação da informação imposta pelo atual sistema de comunicações, que permite a formação de grandes grupos que sufocam pequenas iniciativas que garantiriam a diversidade de opiniões registradas na sociedade brasileira. Sem concorrência ou contraditório os veículos de comunicação não informam, catequizam.

Se o PT não pode contar com o governo, vai poder contar com a adesão da militância (real e virtual) dos blogs e veículos de comunicação independente, de movimentos sociais e de uma parcela da sociedade que possui maior senso crítico e atualmente rejeita o jornalismo partidário.

A discussão promete, e pode enriquecer o anteprojeto ao adicionar pontos importantes que atualmente não estão previstos, como a regulamentação do direito de resposta. Basta vontade política e persistência para não se intimidar com o barulho que vão fazer.
Fonte: http://pontoecontraponto.com.br/?p=6588

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

REPÓRTER NÃO É POLÍCIA; IMPRENSA NÃO É JUSTIÇA

Ao voltar de Barretos, o meu correio eletrônico já estava entupido de mensagens de amigos e leitores comentando e me pedindo para comentar a reportagem da revista “Veja” sobre as “atividades clandestinas” do ex-ministro José Dirceu, um dos denunciados no processo do “mensalão”, que tramita no Supremo Tribunal Federal e ainda não tem data para ser julgado.

Só agora, no começo da tarde de segunda-feira, consegui ler a matéria. Em resumo, como está escrito na capa, sob o título “O Poderoso Chefão”, ao lado de uma foto em que Dirceu aparece de óculos escuros e sorridente, a revista faz uma grave acusação:

“O ex-ministro José Dirceu mantém um “gabinete” num hotel de Brasília, onde despacha com graúdos da República e conspira contra o governo da presidente Dilma”.

Para justificar a capa, a revista publica dez reproduções de um vídeo em que, além de Dirceu, aparecem ministros, parlamentares e um presidente de estatal entrando ou saindo do “bunker instalado na área vip de um hotel cinco-estrelas de Brasília, num andar onde o acesso é restrito a hóspedes e pessoas autorizadas”.

Nas oito páginas da “reportagem” _ na verdade, um editorial da primeira à última linha, com mais adjetivos do que substantivos _ não há uma única informação de terceiros que não seja guardada pelo anonimato do “off” ou declaração dos “acusados” de visitar o bunker de Dirceu confirmando a tese da “Veja”.

Fiel a uma prática cada vez mais disseminada na grande mídia imprensa, a tese da conspiração de Dirceu contra o Governo Dilma vem antes da apuração, que é feita geralmente para confirmar a manchete, ainda que os fatos narrados não a comprovem.

Para dar conta da encomenda, o repórter se hospedeu num apartamento no mesmo andar do ex-ministro. Alegando ter perdido a chave do seu apartamento, pediu à camareira que abrisse o quarto de Dirceu e acabou sendo por ela denunciado à segurança do hotel Naoum Plaza, que registrou um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial de Brasília, por tentativa de invasão de domicílio.

Li e reli a matéria duas vezes e não encontrei nenhuma referência à origem das imagens publicadas como “prova do crime”, o primeiro dos mistérios suscitados pela publicação da matéria. O leitor pode imaginar que as cenas foram captadas pelas câmeras de segurança do hotel, mas neste caso surgem outras perguntas:

* Se o próprio hotel denunciou o repórter à polícia, segundo “O Globo” de domingo, quem foi que lhe teria cedido estas imagens sem autorização da direção do Naoum?

* Se foi o próprio repórter quem instalou as câmeras, isto não é um crime que lembra os métodos empregados pela Gestapo e pelo império midiático dos Murdoch?

* As andanças pelo hotel deste repórter, que se hospedou com o nome e telefone celular verdadeiros, saiu sem fazer check-out e voltou dando outro nome, para supostamente entregar ao ex-ministro documentos da prefeitura de Varginha, são procedimentos habituais do chamado “jornalismo investigativo”?

As dúvidas se tornam ainda mais intrigantes quando se lê o que vai escrito na página 75 da revista:

“Foram 45 horas de reuniões que sacramentaram a derrocada de Antonio Palocci e durante as quais foi articulada uma frustrada tentativa do grupo do ex-ministro de ocupar os espaços que se abririam com a demissão. Articulação minuciosamente monitorada pelo Palácio do Planalto, que já havia captado sinais de uma conspiração de Dirceu e de seu grupo para influir nos acontecimentos que ocorriam naquela semana (6,7 e 8 de junho, segundo as legendas das fotos) _ acontecimentos que, descobre-se agora, contavam com a participação de pessoas do próprio governo”.

A afirmações contidas neste trecho provocam outras perguntas.

* Como assim? Quem do governo estava conspirado contra quem do governo?

* Por acaso a revista insinua que foi o próprio governo quem capturou as imagens e as entregou ao repórter da “Veja”?

* Por que a reportagem/editoral só publica agora, no final de agosto, fatos ocorridos e imagens registradas no começo de junho, no momento em que o diretor de redação da revista está de férias?

Só uma coisa posso afirmar com certeza, depois de 47 anos de 
trabalho como jornalista: matéria de tal gravidade não é publicada sem o aval expresso dos donos da empresa ou dos acionistas majoritários. Não é coisa de repórter trapalhão ou editor descuidado.

Ao final da matéria, a revista admite que “o jornalista esteve mesmo no hotel, investigando, tentando descobrir que atração é essa que um homem acusado de chefiar uma quadrilha de vigaristas ainda exerce sobre tantas autoridades (…) E conseguiu. Mas a máfia não perdoa”.

Conseguiu? Há controvérsias… No elenco de nomes apresentados pela revista como frequentadores do “aparelho clandestino” de Dirceu, no entanto, não encontrei nenhum personagem que seja publicamente conhecido como inimigo do ex-ministro Antonio Palocci.

O texto todo foi construído a partir de ilações e suposições para confirmar a tese _ não de informações concretas sobre o que se discutiu nestes encontros e quais as consequências efetivas para a queda de Palocci.

Não tenho procuração para defender o ex-ministro José Dirceu, nem ele precisa disso. Escrevo para defender a minha profissão, tão aviltada ultimamente pela falta de ética de veículos e profissionais dedicados ao vale-tudo de verdadeiras gincanas para destruir reputações e enfraquecer as instituições democráticas.

É um bom momento para a sociedade brasileira debater o papel da nossa imprensa _ uma imprensa que não admite qualquer limite ou regra, e se coloca acima das demais instituições para investigar, denunciar, acusar e julgar quem bem lhe convier.

Diante de qualquer questionamento sobre as responsabilidades de quem controla os meios de comunicação, logo surgem seus porta-vozes para denunciar ameaças à liberdade de imprensa.

Calma, pessoal. De vez em quando, convém lembrar que repórter não é Polícia e a Imprensa não é Justiça, e também não deveria se considerar inimputável como as crianças e os índios. Vejam o que aconteceu com Murdoch, o ex-todo-poderoso imperador. Numa democracia, ninguém pode tudo.

Fonte:
Ricardo Kotscho dá um banho de jornalismo no lamaçal da Veja. Qiatro vezes Premio ESSO de Joprnalismo e autor de 30 livros sobre sua profissão, o repórter trata em sua coluna no R7 da capa da Veja desta semana.

 

 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UMA PINTURA DIFERENTE!!


CURSO PARA HOMENS

CURSO  PARA HOMENS - INSCRIÇÕES ABERTAS - "VAGAS ILIMITADAS"
 
Devido à complexidade e dificuldade de assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de 08 (oito) participantes por sala. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana.

SERÃO OS SEGUINTES TEMAS:

TEMA 1 - Como se enche as fôrmas de gelo. (Passo a Passo, com apresentação de slides).
TEMA 2 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (
Mesa redonda)
TEMA 3 - É possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso?
(Práticas em grupo)
TEMA 4 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (Desenhos e gráficos esclarecedores)
TEMA 5 - A louça do almoço: levita sozinha até a pia?
(Exemplos em vídeo)
TEMA 6 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto?
(Debate com um psicólogo)
TEMA 7 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva?
(Iniciação lúdica)
TEMA 8 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos gritos? (Passo a passo, e exercícios de memorização)
TEMA 9 - Oferecer flores à namorada não é prejudicial à saúde. (Gráficos e montagem audiovisual)
TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (Depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência)
TEMA 11 - O homem no lugar de co-piloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento!
(Palestra e meditação em grupo)
TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa.
(Aula virtual com prática presencial)
TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings, sem protestar. (Exercícios de relaxamento e autocontrole) 
TEMA 14 - Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa. (Dinâmica em grupo)

Encerramento do curso e entrega de diplomas aos sobreviventes.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

FAXINA GERAL


Marta Medeiros

Há muitas coisas boas em se mudar de casa ou apartamento.
Em princípio, toda e qualquer mudança é um avanço, um
passo à frente, uma ousadia que nos concedemos, nós que
tememos tanto o desconhecido. Mudar de endereço, no
entanto, traz um benefício extra. Você pode estar se
mudando porque agora tem condições de morar melhor,
ou, ao contrário, porque está sem condições de manter
o que possui e necessita ir para um lugar menor.
Em qualquer dos dois casos, de uma coisa ninguém
escapa: é hora de jogar muita tralha fora. E, se avaliarmos
a situação sem meter o coração no meio, chegaremos
a um previsível diagnóstico: quase tudo que guardamos é tralha.

Começando pelo segundo caso, o de você estar indo para
um lugar menor. Salve! Considere isso uma simplificação
da vida, e não um passo atrás. Não haverá espaço para
guardar todos os seus móveis e badulaques.

Se você for muito sentimental, vai doer um pouquinho.
Mas não é crime ser racional: olhe que oportunidade de ouro
para desfazer-se daquela estante enorme que ocupa todo
o corredor, e também daquela sala de jantar de oito lugares
que você só usa em meia dúzia de ocasiões especiais, já que
faz as refeições do dia a dia na copa.
Para que tantas poltronas gordas, tanta mobília herdada,
tantos quadros que, pensando bem, nem bonitos são?
Xô! Leve com você apenas o que combina e cabe na sua nova
etapa de vida. O que sobrar, venda, ou melhor ainda: doe.
Você vai se sentir como se tivesse feito o regime das nove
luas, a dieta do leite azedo, ou seja lá o que estiver na
moda hoje para emagrecer.

No caso de você estiver indo para um lugar maior, vale o
mesmo. Aproveite a chance espetacular que a vida está
lhe dando para exercitar o desapego. Para que iniciar
vida nova com coisa velha? Ok, você foi a fundo de caixa
e não sobrou nada para a decoração, compreende-se.
Pois leve seu fogão, sua geladeira, sua cama, seu sofá e
o imprescindível para não dormir no chão. Para começar,
isso basta. Coragem: é hora de passar adiante todas
as roupas que você pensa que vai usar um dia, sabendo
que não vai. Hora de botar no lixo todas as panelas
sem cabo, os tapetes desfiados, as almofadas com
rombos, os discos arranhados, as plantas semimortas,
aquela lixeira medonha do banheiro, os copos trincados,
os guias telefônicos de três anos atrás, todas as flores
artificiais, as revistas empoeiradas que você coleciona,
a máquina de escrever guardada no baú, o aquário vazio
e o violão com duas cordas. Tudo isso e mais o que você
esconde no armário da dependência de serviço.
Vamos lá, seja homem.

Caso você não esteja de mudança marcada, invente outra
desculpa qualquer, mas livre-se você também da sua
tralha. Poucas experiências são tão transcendentais
como deixar nossas tranqueiras para trás.

O QUE ACONTECE QUANDO VC BEBE UM REFRIGERANTE


Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Faculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT
Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836
Consultoria em Performance Humana e Estética


Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100%
do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo,
porque o ácido fosfórico corta o gosto.


20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um
jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que
recebe em gordura (É muito para este momento em
particular).


40 minutos:
A absorção de cafeína está completa.
Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe,
o fígado responde bombeando mais açúcar na
corrente. Os receptores de adenosina no cérebro
são bloqueados para evitar tonteiras.


45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina,
estimulando os centros de prazer do corpo.
(Fisicamente, funciona como com a heroína.)


50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e
zinco para o intestino grosso, aumentando o
metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes
aumentam a excreção de cálcio na urina.


60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram
em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio,
magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam.
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque
de açúcar. Ficará irritadiço.


Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.


Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.


Seu corpo e sua saúde agradecem!!



terça-feira, 21 de junho de 2011

SOLSTICIO DE INVERNO


O Solstício de inverno é um fenômeno astronômico usado para
marcar o inicio do inverno.
Ocorre normalmente por volta do dia 21 de junho no hemisfério
sul e 22 de dezembro no hemisfério norte.

Esta data também era de grande importância para diversas
culturas antigas, que de um modo geral a associavam
simbolicamente a aspectos como o nascimento ou renascimento.

A palavra solstício vem do latim sol (Sol), e sistere (que não
se move).

O solstício de inverno ocorre quando o sol atinge a maior
distância angular em relação ao plano que passa pela linha
do equador. Embora sua data não seja a mesma em todos os
anos, pode-se dizer que ocorre normalmente por volta do
dia 22 de dezembro no hemisfério norte/21 de junho no
hemisfério sul.

No dia 21 de junho de 2011 às 14:17 (93,66 dias) teremos
o Solstício de Inverno no Hemisfério Sul e o Solstício de
Verão para o Hemisfério Norte.
Popularmente falamos que o Inverno começa oficialmente
nesta data para nós aqui no Brasil e para todo hemisfério sul.
Época de comer pipoca enrolado em um cobertor e assistir
um bom filme, quem sabe um vinho e um bom papo.
Ou simplesmente um bom chocolate quente.
Mas, você sabe por que isto ocorre? Por que é diferente
em cada hemisfério?
Algumas pessoas pensam que o Inverno é quando nosso
planeta fica mais distante do Sol, ou mesmo porque o
nosso hemisfério fica mais afastado. Isto não é verdade.
A causa das estações do ano, Primavera, Verão, Outono
e Inverno e o fato de serem diferentes em cada hemisfério,
está relacionada ao eixo inclinado da Terra em relação
ao plano da eclíptica e sua órbita ao redor do Sol.
As estações do ano do Verão e Inverno são os chamados
pontos de Solstícios.
As estações do ano da Primavera e Outono são os
chamados pontos de Equinócios.
Um dos 14 movimentos que nosso planeta executa é o de
Translação. Este movimento é a trajetória ligeiramente
elíptica que a Terra realiza em torno do Sol.
Para dar uma volta completa ela demora aproximadamente
365 dias e 6 horas e o faz a uma velocidade de 30 km/s,
ou seja, a cada segundo nosso planeta percorre uma
distancia de 30 km no espaço.
Rapidinha não é?
E você pensou que estava parado sentado no sofá de sua
casa... Repare que a diferença de 6 horas é acumulada
e compensada a cada 4 anos com um ano bissexto,
incluindo um dia no mês de Fevereiro.
Observe na figura a característica, que com o movimento
de translação, é responsável pelas estações do ano.
O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação constante
e sempre na mesma direção de 23,5º em relação ao
plano de sua órbita expondo hemisférios diferentes a
diferentes incidências de raios solares.

Figura obtida no Physical Geographic

A imagem da esquerda se refere à posição de um Equinócio,
ou seja, os dois hemisférios recebem a luz solar da mesma
maneira, com ângulos iguais para as mesmas latitudes ao
norte e ao sul do equador. A imagem da direita mostra
como é o Solstício de Verão no hemisfério norte e o Solstício
de Inverno no hemisfério sul. Observe os ângulos de incidência.
As linhas em vermelho, com as indicações de graus à esquerda
da figura indicam as linhas do Equador (0º), o Tropico de
Câncer no hemisfério norte (23,5ºN) e o Tropico de Capricórnio
no hemisfério sul (23,5ºS). Para entender bem como se
processam as estações do ano e porque as temperaturas
são diferentes, observe a figura abaixo e veja que para uma
mesma área de incidência de raios solares, conforme o ângulo
de entrada, a mesma quantidade de energia precisa aquecer
uma área maior que conseqüentemente receberá menos
energia por unidade de área. 

Os outros dois pontos são os Equinócios de Outono e Primavera.
Nestes pontos a luz solar incide sobre o planeta da mesma
maneira. São os pontos onde a noite e o dia têm a mesma
duração. Neste dia 21 de junho teremos a noite mais longa
do ano.
A partir daí os dias começam novamente a ficar mais longos
até se igualarem no Equinócio de Primavera, ou seja, noite
e dia iguais.Temos inúmeras construções, de civilizações
muito antigas, milhares de anos a.C., marcando com boa
precisão os pontos de solstícios e equinócios.
Vocês pensaram em como eles tinham esta informação?
Simplesmente observando dia-a-dia onde o nascer ou ocaso
do Sol ocorria em relação a determinados pontos no horizonte.
Nas cidades, cercados de edifícios por todos os lados,
geralmente não existem condições de observar o ponto onde
nossa estrela nasce a cada dia. O Sol nasce em um local
diferente a cada dia, mas dentro de certos limites.


A figura acima mostra o nascer do Sol para determinada
latitude nos equinócios e solstícios.Na posição 1 temos o
Solstício de Verão, a posição limite a nordeste, o dia mais
longo. A partir daí o Sol vai nascendo cada dia mais a sudeste
até atingir a posição 2, que neste caso é o Equinócio de
Outono e neste ponto noite e dia tem a mesma duração.
O Sol continua nascendo cada dia mais a sudeste até a
posição 3 marcando o Solstício de Inverno, a noite mais longa.
A partir deste ponto ele retorna e começa a nascer novamente
cada vez mais a nordeste até atingir novamente a posição 2,
aí então Equinócio de Primavera e começa a se dirigir à
posição 1 Solstício de Verão e tudo se repete.
Uma simples questão de observação. Os povos antigos
estavam mais integrados à Natureza do que nós nos dias
atuais. Sempre tinham uma celebração para marcar a
passagem em cada equinócio ou solstício.
Por exemplo, as celebrações no Solstício de Inverno
marcavam o retorno da luz, no sentido real e simbólico,
já que os dias ficariam mais longos.
 
No Peru, em Machu Picchu a pedra denominada
Intihuatana marca um ponto de solstício.
Esta palavra significa o ponto de amarrar o Sol
para que ele não se afaste mais.

Esse momento não é fixo no calendário gregoriano em função
do ano tropical da terra não ser um múltiplo exato de dias.

Esta data tinha grande importância para diversas culturas
antigas que geralmente realizavam celebrações e festivais
ligados às suas religiões.
Chineses
No calendário chinês, o solstício de Inverno chama-se dong
zhi (chegada do Inverno) e é considerado uma data de
importância extrema, visto ser aí festejada a passagem de ano.
Europa pré-cristã
Povos da Europa pré-cristã, chamados pelos católicos de
pagãos, tinham grande ligação com esta data.
Segundo alguns, monumentos como Stonehenge eram
construídos de forma a estarem orientados para o por
do sol do solstício de inverno e nascer do sol no
solstício de verão.


Roma antiga
Entre os romanos os festivais eram muito populares.
O período marcava a Saturnália, em homenagem ao deus
Saturno. O deus persa Mitra, também cultuado por muitos
romanos, teria nascido durante o solstício.
Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas no
solstício também.
Com a introdução do cristianismo no Império Romano
houve, por parte da Igreja Católica, uma tentativa de
cristianizar os festivais "pagãos". Há indícios de que a
data de 25 de dezembro foi escolhida para representar
o nascimento de Cristo já no século IV. Há evidência
bíblica de que Jesus não teria nascido durante o inverno,
pois, no momento do nascimento, pastores estavam
cuidando de seus rebanhos nas vigílias da noite, e o
período do solstício, visto como o renascimento do Sol,
carrega forte representatividade. Além disso, conseguiu
aproveitar a popularidade das festividades da época
Neopaganismo Hoje esta data é revivida na celebração
do Sabbat Neopagão Yule. Que revive algumas antigas
tradições religiosas dos povos europeus pré-cristãos.




Fontes:
http://somostodosum.ig.com.br  

http://pt.wikipedia.org

segunda-feira, 30 de maio de 2011

BAÚ DE LEMBRANÇAS




Quem não tem o seu?
É lá que colocamos coisas que nos marcaram e que não
cabem em qualquer outro lugar da nossa vida...é um
pedacinho só nosso, onde ninguém tem permissão para
entrar semconvite expresso!!
Aquele ingresso de cinema ou show, a fitinha ou o papel
daquele presente especial, o papel do bombom, aquela
foto que nos fala ao coração, a flor seca entre as páginas
de um livro, o sabonete ou fósforo do motel, o vidro vazio
daquele perfume...as opções são incontáveis!!! 


E ai de quem fale que são "um monte de tranqueiras para
jogar fora"...Quem se atreve a tal, logo recebe aquele
olhar paralizante que desafia a potencia qualquer arma
poderosissima das guerras modernas.


Tive o meu momento "suicida" dia desses, ao visitar uma
amiga. Quando cheguei, convidada que fui para uma
chimarrão de domingo, encontrei-a debruçda sobre  uma
maletinha vermelha, dessas tipo frasqueira, para levar
bagagem de mão. O conteúdo estava espalhado sobre a
cama, e (sinal de alerta) ela com os olhos
congestionados de chorar.


Meio sem jeito, fui sentando, e perguntando se
havia algo errado. Não, disse-me ela, sem muita convicção...
Foi quando descobri que aquele papel de bombom que
estava em suas mãos, e que provocara a crise em andamento,
era de um bombom muito especial, não era um simples
bombom de chocolate com recheio...Era "o" bombom...que
trazia muitas lembranças etc etc...


Só que tem um porém: o dito cujo que a havia presenteado
com o tal bombom se escafedeu, depois de levá-la no bico
por meses, a despeito dos nossos avisos e alertas, traindo-a
constantemente e após ter feito uma limpa nas suas finanças...


Foi aí que eu disse, à moda "kamikase": Joga fora essas
porcarias que só te trazem más recordações...
Prá que...recebi aquele olhar matador...se fosse congelante
eu teria virado um iceberg na mesma hora...
O chimarrão teve que ser muito quente para quebrar o gelo
que ficou, e retomar assuntos mais amenos...
Pelo menos não perdi a amizade!!!


Depois disso, voltei prá casa e fui rapidinho ver a minha
própria caixinha...Para minha surpresa, consegui jogar tudo
fora, sem remorsos.


Penso que talvez a gente precise dessas "coisas importantes"
durante algum tempo, mas depois elas deixam de ser
importantes e serão substituidas por outras.


Assim é a vida...sempre se refazendo, sempre se atualizando,
indo em frente. A vida não é imutável,  estática. Nescessita
de mudanças para evoluir...e por mais que lembranças sejam
ótimas, é preciso que saibamos não viver no passado e sim
usá-lo para viver melhor o presente e nos prepararmos para
o futuro.


Lição dada...lição aprendida!!

Marta MS / 30.maio.2011 / 13:27

terça-feira, 17 de maio de 2011

DOCE VINGANÇA...


Dicas politicamente "ïncorretas" para aquela vingancinha
básica, elaboradas pela minha amiga do coraçáo DENNYSE
ONÇA, dona da comunidade "FETICHE VIRTUAL" no Orkut
(http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=90924047)


Achei táo engraçado e interessante que resolvi  publicar e
compartilhar aqui...afinal, quem nunca teve aquela
vontadezinha de retribuir na mesma moeda???
Segue o texto da postagem:


DENNYSE ONÇA - "Conversando com uma amiga pelo
MSN que queria se vingar de um safado aí que a
sacaneou eu me propus a ir mostrando a ela as lições
elementares da vingança.
Gostei tanto do resultado que resolvi transformar em
um tópico na minha comunidade do orkut...

1 – Nunca deixe a vítima saber que foi você!
Exceção 1: quando a necessidade do seu prazer
 pessoal em ver a cara da vítima na hora H for maior
que o seu anseio por segurança.
Exceção 2: quando você tem o desgraçado em suas
mãos e o ameaça em caso de ele querer ir à forra.


2 – Nunca aja movida pela emoção…Sempre f...
tudo! A gente fica empolgada e acaba esquecendo
detalhes comprometedores.
Detalhes que irão f... com a gente depois…


3 – Vingança é como empréstimo de dinheiro...
deve ser devolvido com juros e correção vingativa.
Se você for do tipo: toma lá da cá…
que seja na mesma moeda. Se você remoe o que
foi feito contra você prepare algo muito pior à
medida que o tempo aumenta.


4 – Testemunha nenhuma presta...Não seja meio
abestadoa...muito menos uma abestada completa...
vingança é como masturbação, um prazer solitário…
você não sai por aí dizendo se masturbou em
determinado local ou hora!!
Então não saia dizendo que se vingou de fulano...
isso é o mesmo que pedir retorno.
Detalhe: assim como a masturbação que você
pode fazer com outra pessoa, a regra ainda vale...
quem ganhou uma, não sai contando pros amigos…
então quem tramou vingança em grupo deve ter
consciência que os comentários deverão ser feitos
somente dentro do grupo ( o que e' praticamente
impossível!!)


5 – Mate dois coelhos com uma "caixa d’água" só!
Sim… eu escrevi errado propositalmente… faça de
um jeito que a culpa caia em outra pessoa,
(de preferëncia alguemque vc náo goste, ou que já
tenha aprontado com vc) e se alguém suspeitar
de você seja “retardado”… o mundo é dos João
Sem-Braço...


6 - Cuidado com o que você faz aos outros…
esteja preparada para ser sacaneada após sacanear
alguém.


7 – Ao se vingar de alguém avalie as mentiras
necessárias  para que tudo dê certo e você não seja
delatado. Se pra se vingar de alguém for necessário
expor a sua figura, avalie se será possível realizar
um rastreamento até a sua pessoa.
Se for o caso bole as mentiras necessárias para se 
defender, em caso de possibilidade de delação por
parte de  alguém, tenha em mente  uma forma de
culpá-lo pelo "crime".


8 – Vingança em grupo: EVITE AO MÁXIMO!! Nestes
casos sempre acontece o que a justiça brasileira
chama  de “delação premiada”. Algum imbecil pode
não  cuidar do próprio rabo e ser pego. Nesse caso
a primeira coisa a ser feita e salvar a pele entregando
os comparsas. Não confie em ninguém...caso seja
inevitável, JAMAIS seja a líder do grupo. Em geral é
ele quem se ferra de verdade…


9 – Vingança em grupo não pode ter conseqüências
catastróficas.Se vocês decidiram sacanear alguém e
existe a possibilidade de dar merda… mas MERDA
GRANDE MESMO (morte, ferimento, divórcio, prejuízos
absurdos, perda de emprego ou algo do gênero…)
saia fora, rapidinho!  Não participe! É furada!! 
Mas se esse for realmente o seu objetivo, faça tudo
sozinho e com  atenção redobrada. Os seres humanos
sofrem de um mal chamado remorso (também conhecido
como “peso na consciência).
O elo fraco do grupo sempre f... com todo mundo."




OBS.: Minha amiga disse que está aceitando contribuiçóes
para o aperfeiçoamento do método, que será publicado
em breve como um livro de auto ajuda, e claro, será
devidamente registrado para evitar plágio...

fonte: comunidade FETICHE VIRTUAL
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=90924047

domingo, 15 de maio de 2011

O BOLSA FAMÍLIA DA DILMA


 por Marcos Coimbra na Carta Capital


Uma das mais importantes decisões do governo Dilma Rousseff
está prestes a se concretizar e poucas pessoas estão sabendo.
Até o fim de maio, depois de meses de estudos e reuniões
(que contaram com a participação ativa da presidenta),
o Programa Brasil sem Miséria deverá ser lançado.

A meta é ambiciosa: de agora até 2014, acabar com a miséria
absoluta no Brasil, mudando radicalmente a vida de 16,
2 milhões de pessoas, sua população-alvo. Em nossa história,
nenhum governo havia se colocado em um desafio desse porte.


Pena que algo tão relevante fique em segundo plano nas
discussões políticas e nas atenções da mídia. Obcecados
com o tema do “retorno da inflação”, ninguém se interessa
por outra coisa. Ficamos presos à velha agenda: “Gastos
públicos descontrolados”, “fatores de instabilidade”e “limites
ao crescimento”.


Enquanto isso, um programa totalmente novo está em
gestação. Se der certo, o Brasil sem Miséria vai ajudar a
resolver um problema que sempre consideramos insolúvel
e revolucionar a nossa sociedade.


É algo que Dilma anunciou na campanha como um de seus
principais compromissos, mas que passou quase despercebido.
No meio de tantas coisas sem pé nem cabeça que estavam
sendo prometidas, é até compreensível que isso tivesse
acontecido.


Depois da eleição, uma das tarefas nas quais ela mais se
empenhou foi na finalização do programa. A versão que
será em breve anunciada tem sua marca pessoal.


Aliás, na hora de escolher o slogan do governo, ela optou
pela frase “País Rico É País sem Pobreza”, no lugar do que
Lula preferia, “Brasil: um País de Todos”. Ou seja, o novo
programa é bem mais que apenas outro na área social.


A ideia é simples de enunciar, mas a concretização é
complicada. Como disseram suas responsáveis diretas,
a ministra do Desenvolvimento Social e a secretária
extraordinária para a Erradicação da Pobreza, em entrevista
recente, a premissa do programa é que, para erradicar
a miséria, é preciso dirigir aos segmentos mais vulneráveis
da população ações que assegurem:
1. A complementação de renda.
2. A ampliação do acesso a serviços sociais básicos.
3. A melhora da “inclusão produtiva”.


Como se pode ver, é muito mais que o Bolsa Família,
mas dele decorre. Sem a experiência adquirida nos
últimos anos, seria impensável um programa como
esse, que exige integração de vários órgãos do governo
federal, articulação com estados e municípios e
capacidade de administrar ações em grande escala.
Além disso, é mais complexo, pois implica desenhar
soluções específicas para cada segmento, comunidade
ou família, em vez de lhes destinar um benefício
padronizado, por mais relevante que seja.


Com ele, tomara desapareçam duas coisas aborrecidas
de nosso debate político. De um lado, a reivindicação
de paternidade do Bolsa-Família que Fernando Henrique
e algumas lideranças tucanas repetem a toda hora.
De outro, as opiniões preconceituosas contra programas
do gênero, típicas de certas classes médias, para quem
transferir renda é uma esperteza que subordina
beneficiários e perpetua a pobreza.
Daí a dizer que Lula é produto do Bolsa Família é um passo.


O curioso na pendência a respeito de quem inventou o Bolsa
Família é que o Bolsa Escola, criado no governo FHC, tem sua
origem em algo que nasceu dentro de uma administração
petista, a do Distrito Federal, quando Cristovam Buarque foi
governador. O que foi implantado em Campinas à época em
que o tucano Magalhães Teixeira era prefeito tinha pouco a
ver com desempenho ou frequência escolar, pré-requisitos
do Bolsa Escola.


Discussões como essa perdem sentido ante o novo.
Onde estaria seu DNA peessedebista se o Bolsa Escola era
algo tão mais limitado e menor? Como insistir no discurso
do “fui eu que fiz?”


Aos críticos do maquiavelismo petista, o Brasil sem Miséria
responde com sua concepção inovadora e disposição de fazer.
Quem levou o Bolsa Família a ser o que é tem crédito para
se propor um desafio dessa envergadura.


Mas o importante mesmo é a perspectiva que se abre de que
a miséria seja enfrentada para valer. Essa é uma dívida que
o País precisa pagar.