sexta-feira, 23 de abril de 2010

VÍDEOS DO YOUTUBE NA TV

VÍDEOS DO YOUTUBE NA TV

Depois do celular, o Google aposta suas fichas na televisão.
A gigante da internet trabalha em soluções para integrar o
seu site de vídeos do YouTube, o mais popular da rede, à TV.
A idéia é oferecer uma solução que seja confortável  para o
usiário. A exibição de eventos ao vivo  (chamado de streaming)
tanbém faz parte dos planos. E mais: para tornar o site, que
exibe mais de 1 bilhão de vídeos por dia, rentável, a empresa
pretende alugar filmes em suas páginas periodicamente.
Um teste nesse sentido foi realizado em janeiro/2010, com
filmes que  participaram do Festival de Sundance.
Segundo o gerente global de Desenvolvimento de negócios do
YouTube, Francisco Varela, a TV é a fronteira final. Hoje, a
empresa oferece uma versão de seu site para a TV via parcerias
com fabricantes como Sony, LG, Samsung, Panasonic e Philips.
Perém, conforme ele, a experiência precisa ser aperfeiçoada.
"Ver vídeos na TV e no computador são experiências diferentes.
Estamos trabalhando para criar uma experiência que seja
consistente. O usuário não quer ficar passando os vídeos com
o botão do controle remoto, como se fossem canais.
A solução é que o usuário não necessite de esforço. O conteúdo
tem que vir"  - diz Varela, que participou do evento promovido
pela Google na Argentina.
A empresa vem conversando com os principais fabricante do
mundo, como a Vizio, que lançou nos Estados Unidos um
controle remoto com um teclado embutido. Já na Europa, a
Telecom Itália está prestes a lançar um conversor com Flash,
que permite a visualização de sites da internet. Todos os
modelos de TV que oferecem a possibilidade de ver o YouTube
tem a conexão à rede Wi-Fi e um conversor embutido.
Destacou, ainda, que a empresa está investindo na exibição
de vídeos ao vivo: - "Estamos devagar nisso. Mas estamos mais
focados em eventos e esportes".
O YouTube tenta ir além da tradicional publicidade, na qual as
empresas criam canais, com informações de seus  produtos e
filmes de campanhas de marketing.
Um desses exemplos foi o  aluguel de filmes (video on demand)
que participaram do Festival de Sundance:
- "É uma forma de deixar o YouTube mais rentável".



A Google está lançando ainda um sistema baseado em target
address, permitindo que a lista de amigos saiba o momento
exato em que algum conhecido postou um vídeo no YouTube.
Além disso, acaba de criar uma versão 3D (www.youtube.com/3d),
prepara o lançamento de uma nova versão, chamada Pluna,
para países onde a conexão à internet é ruim. Nessa nova
versão, os vídeos tem qualidade onferior.
A pedido da Associação Americana de Jornais, a Google
desenvolve no momento, um meio de pagamento para permitir
que o internauta tenha acesso a notícias em sites com algum
tipo de restrição (ou seja, com conteúdo fechado) na web. Por
outro lado, a empresa diz que o Google News e o Google Search
representam até 30% do tráfego dos sites de notícias.
Rodrigo Paranhos Velloso, diretor de Desenvolvimento de Negócios
da Google para a América Latina, diz que a circulação de opiniões
é sinônimo de democracia. Segundo o executivo, a Google oferece
às empresas de mídia mais oportunidade do que ameaças. E que,
diferentemente das empresas de mídia, a Google não ganha
dinheiro, através de anúncios, com as notícias.



De olho no mercado da América Latina e Central, a Google quer
lançar até o final do ano de 2010 o seu celular, o Nexus One.
Por isso, já negocia com as operadoras brasileiras. A meta é
oferecer celular com planos de dados mais baratos. Também
neste ano, a empresa vai abrir três novos escritórios na região,
em países como Peru, Panamá, Costa Rica e Porto Rico.
O Brssil é o lider da Região, com 60% dos negócios.
-Estamos olhando as oportunidades. Há opções de compras no
Brasil e na região. O Brasil surpreende pelo seu ritmo de
crescimento. E, por isso, pode ser um centro de testes para
novos produtos, pois há muita aceitação. Para o Brasil, meu
esforço é colocar o país no topo da lista de nações que recebem
as primeiras versões dos novos produtos - ressaltou Alexandre
Hohagen, diretor-geral para a América Latina.




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