quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MULHERES INVISÍVEIS



Dizem que a uma certa idade nós, as mulheres, nos fazemos invisíveis,
que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos
inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.
Eu não sei se  me tornei invisível para o mundo.
pode ser, porém nunca fui tão consciente da minha existência como
agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca
desfrutei tanto cada momento da  minha existência.


Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o
ser humano sensível que sou e também muito forte.
Com suas misérias e suas grandezas. Descobri que posso me
permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter
fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não
responder às expectativas dos outros.
E, apesar disso...GOSTAR DE MIM!


Quando me olho no espelho e procuro quem fui... Sorrio àquela
que sou... me alegro do caminho percorrido, assumo minhas
contradições.
Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la
de lado porque agora me atrapalha. Seu mundo de ilusões e
fantasias, já não me encanta.


É bom viver sem ter tantas obrigações.
Que bom não permitir um desassossego permanente causado
por correr atrás de tantos sonhos.
A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil que quando
começamos a aprender-la, já é hora de partir.

2 comentários:

  1. Gostei muito! Revi-me!
    Divulguei no meu FB o seu blogue!
    Universina Branco Coutinho

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  2. Olá, Uni...Obrigada pelo carinho! Venha nos visitar sempre que quizer! Grande abraço!

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