Artigo de LEN, publicado no Blog Ponto e Contraponto Disposto a realizar a minha cota de sacrifícios, venho lendo desde  sábado, seguidas reações à moção aprovada no IV Congresso do PT em que  defende a regulamentação dos meios de comunicação. Como de costume, além  de editoriais quase idênticos em todos os veículos da velha mídia,  foram usados os fiéis préstimos dos “analistas” de plantão, sempre  dispostos a defender com unhas e dentes os interesses de seus provedores.
O esforço foi inútil, e na tentativa de ler pelo menos um argumento  razoável fui “brindado” com uma ladainha padrão baseada em distorções e  que foge do objeto real da discussão, tão combinadinha entre eles que  poderia muito bem ser o conteúdo de alguma cartilha do Instituto  Millenium.
Todos as opiniões e editoriais que li tentam invocar  um suposto risco de censura, batizando o anteprojeto de “controle” de  mídia, quando a discussão fala em regulamentação. Usando e abusando da  estratégia do “escrevo o que quero porque sei que meus patrões vão matar  o contraditório”, usam argumentos que não resistiriam a cinco minutos  de um debate sério.
Nenhum deles ousou tocar no ponto caro aos  seus próprios interesses e de seus patrões, que é a proibição da  propriedade cruzada, mas afinal, até quando estes senhores vão se fingir  que não ouvem aqueles que os questionam? Proibição de propriedade  cruzada é alguma forma de controle de mídia? Criar condições para que o  acesso à informação seja pluralizado, sem pertencer a pequenas castas  familiares é censura?
A estratégia da desinformação vai ser  usada como base das ações dos grupos corporativos, que não vão querer  largar fácil o controle oligopólico da informação do país, vão gritar,  espernear, demonizar o PT como sempre, mas como reza o ditado: não se  pode enganar todos por todo o tempo. Se a opinião pública ( a  verdadeira, não a citada pela imprensa para coletivizar suas opiniões)  percebe que não se trata de tentativa de censura mas de combate a  concentração, não vão lhes apoiar.
O mais importante nesse  momento é o PT tentar ser o mais didático possível e procurar  multiplicar a informação através de canais diretos de comunicação, como  os programas partidários de TV e rádio, ou indiretos em que o  intermediário não vá distorcer seus argumentos.
Não adianta  contar muito com o governo federal e, declarações como a que “se devem  separar ações do PT para o governo” nesse momento soam como lavar as  mãos. Infelizmente algumas pessoas que atualmente cercam a presidenta  Dilma têm verdadeira paúra da imprensa, e rezam todos os dias antes de  sair de casa para que não sejam os próximos alvos de armações  midiáticas.
Se o PT realmente estiver interessado em levar o  assunto adiante e, não for apenas fogo de palha, estará realizando um  benefício inestimável à sociedade, pois não existe democracia com a  manipulação da informação imposta pelo atual sistema de comunicações,  que permite a formação de grandes grupos que sufocam pequenas  iniciativas que garantiriam a diversidade de opiniões registradas na  sociedade brasileira. Sem concorrência ou contraditório os veículos de  comunicação não informam, catequizam.
Se o PT não pode contar  com o governo, vai poder contar com a adesão da militância (real e  virtual) dos blogs e veículos de comunicação independente, de movimentos  sociais e de uma parcela da sociedade que possui maior senso crítico e  atualmente rejeita o jornalismo partidário.
A discussão  promete, e pode enriquecer o anteprojeto ao adicionar pontos importantes  que atualmente não estão previstos, como a regulamentação do direito de  resposta. Basta vontade política e persistência para não se intimidar  com o barulho que vão fazer.Fonte: http://pontoecontraponto.com.br/?p=6588 
O esforço foi inútil, e na tentativa de ler pelo menos um argumento razoável fui “brindado” com uma ladainha padrão baseada em distorções e que foge do objeto real da discussão, tão combinadinha entre eles que poderia muito bem ser o conteúdo de alguma cartilha do Instituto Millenium.
Todos as opiniões e editoriais que li tentam invocar um suposto risco de censura, batizando o anteprojeto de “controle” de mídia, quando a discussão fala em regulamentação. Usando e abusando da estratégia do “escrevo o que quero porque sei que meus patrões vão matar o contraditório”, usam argumentos que não resistiriam a cinco minutos de um debate sério.
Nenhum deles ousou tocar no ponto caro aos seus próprios interesses e de seus patrões, que é a proibição da propriedade cruzada, mas afinal, até quando estes senhores vão se fingir que não ouvem aqueles que os questionam? Proibição de propriedade cruzada é alguma forma de controle de mídia? Criar condições para que o acesso à informação seja pluralizado, sem pertencer a pequenas castas familiares é censura?
A estratégia da desinformação vai ser usada como base das ações dos grupos corporativos, que não vão querer largar fácil o controle oligopólico da informação do país, vão gritar, espernear, demonizar o PT como sempre, mas como reza o ditado: não se pode enganar todos por todo o tempo. Se a opinião pública ( a verdadeira, não a citada pela imprensa para coletivizar suas opiniões) percebe que não se trata de tentativa de censura mas de combate a concentração, não vão lhes apoiar.
O mais importante nesse momento é o PT tentar ser o mais didático possível e procurar multiplicar a informação através de canais diretos de comunicação, como os programas partidários de TV e rádio, ou indiretos em que o intermediário não vá distorcer seus argumentos.
Não adianta contar muito com o governo federal e, declarações como a que “se devem separar ações do PT para o governo” nesse momento soam como lavar as mãos. Infelizmente algumas pessoas que atualmente cercam a presidenta Dilma têm verdadeira paúra da imprensa, e rezam todos os dias antes de sair de casa para que não sejam os próximos alvos de armações midiáticas.
Se o PT realmente estiver interessado em levar o assunto adiante e, não for apenas fogo de palha, estará realizando um benefício inestimável à sociedade, pois não existe democracia com a manipulação da informação imposta pelo atual sistema de comunicações, que permite a formação de grandes grupos que sufocam pequenas iniciativas que garantiriam a diversidade de opiniões registradas na sociedade brasileira. Sem concorrência ou contraditório os veículos de comunicação não informam, catequizam.
Se o PT não pode contar com o governo, vai poder contar com a adesão da militância (real e virtual) dos blogs e veículos de comunicação independente, de movimentos sociais e de uma parcela da sociedade que possui maior senso crítico e atualmente rejeita o jornalismo partidário.
A discussão promete, e pode enriquecer o anteprojeto ao adicionar pontos importantes que atualmente não estão previstos, como a regulamentação do direito de resposta. Basta vontade política e persistência para não se intimidar com o barulho que vão fazer.
 

 
 
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